
Falta pouco para começar o novo Mundial de Clubes lá nos Estados Unidos, que agora terá outro formato e nome: Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A competição começará no próximo sábado, dia 14, e, tal qual o sistema de disputa da Copa de seleções, ocorrerá a cada quatro anos, envolvendo 32 grandes equipes de todo o planeta, incluindo quatro brasileiros: Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo, campeões da Libertadores entre 2020 e 2024. Além dos brazucas, são mais 12 times europeus, outros dois sul-americanos, quatro africanos, cinco da América do Norte, quatro asiáticos e um da Oceania.
Embora chegar à próxima edição do ‘Super Mundial’ ainda seja um sonho distante para as equipes soteropolitanas, existem baianos que viverão as muitas emoções da nova Copa do Mundo de Clubes, como é o caso da madridista fanática, Marina Branco. “Minha expectativa é ganhar. Têm vários times fortes, mas o maior time do mundo é o Real Madrid”, projetou a futura jornalista ao MASSA!.
Expectativa que também é compartilhada pelo baiano e torcedor do Bayern de Munique desde os anos 70, Evandro Gouveia. “Vai ser divertido. Quero o Bayern goleando todos os times do grupo e depois ser campeão. Também quero os ‘queridinhos’ indo longe”, indicou
Mas também terão baianos que torcerão para os clubes brasileiros como são os casos do torcedor do Flamengo, Fernando Martins, e da torcedora do Botafogo, Hanna Andraus. “A expectativa é alta, por ver o clube participar de um torneio dessa magnitude. Realmente espero a classificação às oitavas, e quem sabe chegar nas quartas”, afirmou o rubro-negro. “Eu estou feliz em participar. Pra quem viu o Botafogo se reerguer depois de uma quase falência, jogar o Mundial é bizarro”, completou a alvinegra.
Os quatro torcedores ainda compartilham similaridades na forma de acompanharem seus clubes de coração de longe. Todos recorrem, principalmente, à internet para assistir e torcer pelos times, já que as distâncias de Salvador para Rio de Janeiro, Madrid e Munique é algo que impacta a vida deles enquanto torcedores. “Passei a sentir a distância quando passei a frequentar estádios daqui. Queria muito fazer parte disso pessoalmente, mas isso não me torna menos torcedora”, destacou Marina.
Mas é certo que no Super Mundial dos Estados Unidos todos estarão juntos para torcer, vibrar, se emocionar, gritar e viver a Copa do Mundo de Clubes. Já a distância… É só um detalhe!

Torcidas por clubes europeus
Tanto a madridista Marina, de 19 anos, quanto o bávaro Evandro, de 54, são sócios de seus times, mesmo a um oceano de distância. Ambos, inclusive, já viram seus times no estádio. A mais jovem foi até a capital espanhola em janeiro de 2019, e assistiu o Real Madrid perder por 2 a 0 para a Real Sociedad.
Porém, a estudante de jornalismo teve seu golpe de sorte. Em um sorteio realizado em uma loja madridista, sua família foi contemplada com uma camisa autografada por todo o elenco do Real, incluindo o principal ídolo da torcedora, o lateral Marcelo.
Já Evandro, que tem como referências os lendários Franz Beckenbauer e Gerd Müller, viu o Bayern ser campeão do Mundial de Clubes de 2013, lá no Marrocos, estando no estádio na semifinal e na final. “Foram experiências emocionantes. Fantástico”, lembrou o médico em entrevista ao MASSA!.

Torcidas de clubes do Brasil
Tanto o rubro-negro Fernando, quanto a alvinegra Hanna, baianos que torcem para times cariocas que vão disputar o Super Mundial, também carregam boas memórias dos seus clubes nas conquistas das Libertadores. Em 2019, o torcedor do Fla, em um bar com apenas dois flamenguistas, ainda comemorava o primeiro gol de Gabigol, quando veio a épica virada do Urubu.
Já a botafoguense guarda a conquista do título da América do Sul com muito carinho. “Conquistar o Brasileiro e a Libertadores ano passado, depois de tantos anos sofrendo, fiquei muito feliz”, contou a alvinegra, que também estava presente na icônica final do Campeonato Carioca de 2010, marcada pelo gol de cavadinha de Loco Abreu.
*Sob a supervisão do editor Léo Santana