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É a Bahia! - 15/06/2024, 08:00 - Larissa Falcão e Clara Oliveira

Baianos Keno, Tatiana e Wanderley almejam ouro olímpico no boxe

Os três pugilistas estão entre os nomes dos atletas que irão representar o estado em Paris

Pugilistas baianos vão em busca de ouro olímpico em Paris
Pugilistas baianos vão em busca de ouro olímpico em Paris |  Foto: Reprodução/Instagram @wanderleyholyfield @keno_marley1 @tatiana_boxe

Sendo um celeiro de grandes atletas de boxe, a Bahia chegará ‘pesadona’ na Olimpíada de Paris 2024, com cinco representantes para buscar o pódio nos Jogos, a partir do dia 26 de julho. Entre eles, estão os nomes de Keno Marley, Wanderley Pereira e Tatiana Chagas.

Para entrar no clima da competição e entender melhor a trajetória de Keno, Wanderley e Tatiana, o Portal MASSA! reuniu informações, para você leitor, conhecer melhor um pouco dos atletas que estarão representando a Bahia na Olimpíada. Confira tudo:

Keno Marley

O atleta natural de Conceição do Almeida, no Recôncavo baiano, teve o seu destino traçado com o boxe desde que ainda era criança. Com tudo fluindo, Keno mudou-se para São Paulo aos 13 anos para conseguir maior profundidade no esporte. A modalidade, que segundo o baiano o ajudou a vencer a depressão, também o levou em grandes competições e pódios.

Sem abaixar a cabeça para possíveis adversidades, o baiano conquistou objetivo por objetivo até chegar na sua primeira Olimpíada, em Tóquio, no ano de 2020. Na sua primeira competição olímpica da carreira, no entanto, Keno não conseguiu conquistar nenhuma medalha.

Imagem ilustrativa da imagem Baianos Keno, Tatiana e Wanderley almejam ouro olímpico no boxe
Foto: Reprodução/Instagram @keno_marley1

Atualmente, Keno coleciona o ouro no World Boxing Cup 2024, duas vezes de prata no meio-pesado, nos Jogos Pan-Americanos, de 2023 e 2019, e o ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2018.

Para Keno por as mãos no passaporte para a Olimpíada Paris 2024 não foi preciso nem suar a camisa. Isso porque, o pugilista garantiu a classificação após o adversário dele nos Jogos Pan-Americanos de Santiago ser impedido de disputar a semifinal. Com a situação, o baiano carimbou o passaporte para terras parisienses de forma direta e irá competir na categoria de 92kg.

“Não é algo fácil, todo mundo sabe que ganhar medalha olímpica não é fácil, porém eu estou em totais condições de conseguir esse feito. Então, faltam poucos dias, a preparação continua, os ajustes continuam e cada dia isso se torna mais real”, declarou Keno sobre conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos em entrevista à Rádio BandNews FM.

Wanderley

Estreante nos Jogos Olímpicos e focado para conquistar medalhas, o baiano Wanderley Pereira, conhecido como Wanderley Holyfield, é cria de Conceição de Almeida, e irá representar o Brasil na categoria meio-pesado (até 80kg). O pugilista, que assim como Keno Marley, também deixou a Bahia rumo a São Paulo para viver os sonhos do boxe, começou sua caminhada na Seleção Brasileira de Boxe em 2020.

Demonstrando todo seu esforço para chegar cheio de confiança na competição, Wanderley vem dando o nome nos ringues. Isso porque, somente em 2023, o baiano conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos e o vice-campeão mundial (até 75 kg).

Imagem ilustrativa da imagem Baianos Keno, Tatiana e Wanderley almejam ouro olímpico no boxe
Foto: Reprodução/Instagram @wanderleyholyfield

No Pan, o pugilista baiano superou o cubano Cedrick Belony na categoria 85kg, e venceu por 5 a 0, carimbando o passaporte para disputar o ouro em Paris. “As minhas expectativas são as melhores, eu tenho potencial para estar entre os melhores, para ganhar o ouro olímpico, para ganhar medalha olímpica, e isso eu venho provando nos campeonatos que eu tenho disputando e estou sempre no pódio”, destacou Holyfield sobre a Olimpíada Paris 2024 em entrevista ao ge.

Tatiana Chagas

E quando falamos que a Bahia tá indo ‘pesadona’ para a Olimpíada de Paris, é porque o estado está muito bem representado, principalmente no boxe. Outro nome que irá disputar o ouro na categoria, é o da pugilista Tatiana Chagas.

Soteropolitana, Tati, como é chamada, deu início a sua trajetória no boxe em 2011, quando começou a treinar em uma academia, situada no bairro do Uruguai, na Cidade Baixa. O que motivou a pugilista a iniciar o esporte foi o objetivo de perder peso, na intenção de baixar os 83kg de peso, distribuídos em 1,58m de estatura.

Imagem ilustrativa da imagem Baianos Keno, Tatiana e Wanderley almejam ouro olímpico no boxe
Foto: Miriam Jeske/COB

A certeza do desejo em querer disputar profissionalmente o esporte, surgiu quando Tati estava treinando na academia, e se deparou com uma reportagem sobre o bronze olímpico conquistado por Adriana Araújo, em Londres 2012. Já focada no boxe, quatro anos depois, a pugilista sofreu uma perda irreparável, que implicou diretamente em seu desempenho: o assassinato do seu pai.

Desde então, mesmo em meio a lutas e superações, a atleta conseguiu superar aos poucos, as pedras no caminho, e chegou à seleção para lutar por vaga em Mundiais e nos Jogos Olímpicos.

Onze anos depois de se identificar no boxe, Tati alcançou um grande feito em sua carreira: a pugilista foi medalhista no Jogos Pan-Americanos de Santiago, ao superar a chilena Denisse Vilches, por 4 a 1, na categoria 54 quilos. Mas não foi só isso, com o pódio, a atleta carimbou o passaporte para Paris, onde irá disputar os Jogos Olímpicos 2024, sendo um dos nomes cotados para trazer o ouro para o boxe brasileiro.

“A gente sempre quer estar no lugar mais alto do pódio. Quero o ouro, mas se vier prata ou bronze será bem-vindo também. Minha vontade é imensa", declarou a pugilista ao ge.

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