O pontapé inicial da Bahia sob a gestão do Grupo City é na questão financeira. O processo de livrar o clube de dívidas históricas já começou com o repasse de R$ 190 milhões aos cofres tricolores logo após a passagem de bastão da diretoria, realizada em cerimônia com a presença do CEO Ferran Soriano ontem (4).
Dentro dessa estratégia, segundo o Bahia Notícias, cerca de R$ 300 milhões serão utilizados para encerrar os débitos que minam o clube. Entre eles está o acordo de R$ 30 milhões, feito no ano passado, com o Banco Opportunity, cuja parceria com o Bahia terminou em 2008, embora o distrato tenha sido feito em 2006.
A publicação diz ainda que na época a negociação para encerramento da parceria previa que o clube assumiria toda a dívida, avaliada em cerca de R$ 40 milhões, e repassaria percentuais de vendas de atletas: 10% em 2007, 20% em 2008 e 30% de 2009 até 2023. Moral da história é que o banco não recebeu nada e buscou resolver a situação na Justiça, num processo que se arrastou até 2022.
Dívidas trabalhistas também não faltaram, praticamente um padrão dos clubes brasileiros. No entanto, já sob a gestão de Guilherme Bellintani, o Tricolor de Acço cuidava dessas dívidas através de um acordo global com Tribunal Regional do Trabalho.