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foco no brasileiro - 14/07/2023, 12:43 - Rafael tiago

Bahia precisa 'resolver os pepinos' para virar o jogo na Série A

Depois de ser eliminado pelo Grêmio na Copa do Brasil, o único caminho que resta para o Tricolor na temporada é o Brasileirão

Esquadrão vai focar 100% no Brasileirão
Esquadrão vai focar 100% no Brasileirão |  Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia

Campeão Baiano, eliminado da Copa do Nordeste na primeira fase e da Copa do Brasil nas quartas de finais. Agora, ao Bahia, só resta focar e direcionar todas as forças e energias na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro, na qual vive situação delicada. Na 16ª colocação e com apenas 13 pontos conquistados, o Tricolor é o famoso ‘porteiro’ da zona de rebaixamento. Porém, o time de Renato Paiva não tem tempo para lamber as feridas, pois já tem um duelo complicado no domingo, quando enfrenta o Athletico Paranaense na Arena Baixada, pela 15ª rodada.

Com pouco tempo para se preparar e sem conseguir voltar para Salvador antes do próximo confronto – a equipe já foi para Curitiba – Paiva vai ter que corrigir os constantes erros cometidos (tomou três gols do Grêmio em lances parecidos pelo lado direito da defesa) e recuperar a autoestima dos jogadores na conversa.

A eliminação para o Grêmio na Copa do Brasil não interrompeu apenas o sonho de chegar a uma inédita semifinal, gerou também impacto na moral dos atletas e levantou questionamentos sobre as decisões do técnico português.

Um dos problemas a serem resolvidos é com Lucas Mugni, excluído da disputa de pênaltis na decisão com o Grêmio. O argentino era o batedor oficial na última temporada, mas parece não ter caído nas graças do treinador. Prova disso é que o polivalente meia, mesmo sem lesão, entrou em campo em somente quatro oportunidades na Série A e soma apenas 85 minutos jogados na competição. Na Série B do ano passado, ele atuou em 29 duelos e somou 2061 minutos em campo pelo Tricolor.

Após a partida, Mugni comentou sobre não ter sido um dos escolhidos para a disputa da marca da cal. “Foi difícil para mim, mas a gente acaba cumprindo ordem. O treinador deu a lista. Pronto. É decisão dele. Obviamente, a gente treinou também, meus companheiros treinaram. A pergunta é normal porque eu geralmente bato [os pênaltis]. Foi uma escolha dele”, afirmou.

Do outro lado, o mister tentou justificar a escolha. “Sobre Mugni... porque nós treinamos os pênaltis, e priorizei os titulares. Yago bate muito bem e bateu à frente dele, mas priorizei aqueles que bateram muito bem nos treinos. Curiosamente, Nico [Acevedo] e Cicinho, que falharam, em todos os arremates nos treinos fizeram gols. Não tiramos na moeda, foi um critério”.

Mais problemas

Outra situação para Paiva resolver é com a nação tricolor. O lateral direito Cicinho, muito questionado desde a sua primeira partida, seja por problemas físicos ou técnicos, se tornou titular na posição desde a lesão de Jacaré. E, mesmo cometendo falhas seguidas, o atleta segue protegido.

“Cicinho teve desgaste no jogo, jogou muitíssimo bem. Desde o início que se critica Cicinho, Everaldo. Depois eles crescem, e já não criticam. Não vou entrar nisso. Depende de escolhas”, falou o treinador, ao defender suas escalações.

“Em relação ao gol [de empate do Grêmio], obviamente que as equipes têm formas de atacar e outras de defender. Há uma jogada em que Ferreira leva a melhor sobre Cicinho... É do jogo”, afirmou.

Para a posição, além de Jacaré, que está voltando de lesão, Paiva também poderá contar, em breve, com o experiente e novo reforço Gilberto, que aprimora a parte física para ficar à disposição.

Com apenas três triunfos após 14 jogos, o Bahia tem somente dois pontos acima do Goiás, o 17º colocado, e pode acabar a rodada no Z-4.

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