A morte de Maradona ainda causa controvérsias, mesmo após mais de três anos. Os médicos que cuidavam do ex-astro da Argentina serão julgados e poderão pegar de 8 a 25 anos de prisão.
Uma audiência nos tribunais de San Isidro irá analisar mais de 130 mil áudios, onde os agentes de saúde estão sendo acusados de homicídio simples, com eventual dolo. Os acusados incluem o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a médica que coordenava os cuidados domiciliares, Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid e o médico clínico Pedro Di Spagna.
Em abril de 2023, a Justiça Argentina decidiu levar os médicos a julgamento, pois, segundo um documento, os profissionais "incorreram em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada".
Maradona morreu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, sozinho em sua casa, se recuperando da operação de um hematoma na cabeça.