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Cadê o Dinizismo? - 22/11/2023, 00:20 - Pedro Carreiro*

Após pancadaria, Argentina derruba Brasil em pleno Maracanã

Seleção Brasileira perde para hermanos e acumula vexames nas Eliminatórias

Otamendi festeja gol marcado no Rio de Janeiro
Otamendi festeja gol marcado no Rio de Janeiro |  Foto: Reprodução / Twitter / Argentina

A Seleção Brasileira segue acumulando vexames e se despediu da temporada, na noite desta terça-feira (21), com mais um resultado negativo. No estádio Maracanã, o Brasil até tentou equilibrar as ações na raça, mas perdeu para Argentina por 1 a 0, em partida válida pela 6ª rodada das Eliminatórias Sul-americanas, que ficou marcada pela confusão entre torcedores nas arquibancadas antes da bola rolar.

Com a derrota, que aconteceu graças ao gol solitário de Otamendi, o time do técnico Fernando Diniz quebrou alguns recordes nada positivos. Foi a primeira vez que a Seleção perdeu um jogo como mandante e que foi derrotada em três partidas seguidas na história das Eliminatórias. Além disso, a Canarinho caiu para a 6ª colocação, com 7 pontos, apenas dois à frente do Chile, primeira equipe fora da zona de classificação.

Após o clima pesado devido à pancadaria nas arquibancadas antes da bola rolar, que atrasou o início do jogo em 30 minutos, o clássico que naturalmente seria tenso, começou ainda mais quente. Nos 15 primeiros minutos foram assinaladas 10 faltas (sendo 8 do Brasil) e dois cartões amarelos foram mostrados à Seleção.

Depois de 20 minutos onde a bola quase não rolou, a Amarelinha conseguiu acertar a marcação alta sem ser tão faltosa e passou a dificultar a saída argentina. Embora o Brasil recuperasse a bola perto da área rival e tivesse mais a posse, faltava capricho no passe final para gerar chances de gol.

A primeira finalização da Seleção no primeiro tempo aconteceu aos 37 minutos, com uma cobrança de falta de Raphinha, que passou tirando tinta da trave. Mas a grande chance do Brasil saiu aos 43. Gabriel Martinelli pegou a sobra do escanteio, limpou a marcação, chutou de direita e só não marcou porque Romero salvou em cima da linha.

Na volta do intervalo, a partida passou a ser mais jogada e menos brigada. A Seleção Brasileira seguiu melhor no começo da etapa complementar e, aos 12 minutos, teve outra grande chance de abrir o placar. Gabriel Jesus fez boa jogada individual, arrancando da esquerda para o centro e deixou Martinelli de cara para o gol, mas ele chutou em cima de Emiliano Martinez.

Fernando Diniz acumula três derrotas seguidas no comando do Brasil
Fernando Diniz acumula três derrotas seguidas no comando do Brasil | Foto: Staff Images / CBF

Com o passar dos minutos, os argentinos foram equilibrando as ações e, aos 18 minutos, conseguiram inaugurar o marcador. Lo Celso cobrou escanteio na marca do pênalti e Otamendi subiu mais alto que todo mundo, lá no quinto andar, para testar no ângulo, fazendo 1 a 0 para os hermanos.

Depois do gol, o Brasil tentou ir para cima em busca do empate, mas trocando passes de forma afobada, não conseguiu furar a boa defesa argentina. As coisas desandaram de vez, aos 35, quando Joelinton foi expulso, por dar um empurrão em De Paul fora do lance da bola.

Na sequência, pouco aconteceu e os argentinos só administraram a vantagem, esperando o apito final para irem comemorar com seus torcedores. No fim, enquanto os hermanos fizeram a festa em pleno Maracanã, a Seleção ouviu os gritos de “time sem vergonha” da torcida brasileira.

FICHA TÉCNICA

Brasil 0x1 Argentina
Eliminatórias Sul-Americanas - 6ª rodada
Data:
21/11/2023 (terça-feira)
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Piero Maza (Chile)
Assistentes: Claudio Urrutia e Miguel Rocha (Chile)
VAR: Juan Lara (Chile)
Cartões amarelos: Gabriel Jesus, Raphinha e Carlos Augusto;
Cartão vermelho: Joeliton;
Gol: Otamendi aos 17 minutos do 2° tempo.

Brasil: Alisson, Emerson Royal, Marquinhos (Nino), Gabriel Magalhães (Joeliton) e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães (Douglas Luiz); Raphinha (Endrick), Gabriel Jesus, Rodrygo e Gabriel Martinelli (Raphael Veiga). Técnico: Fernando Diniz.

Argentina: Emiliano Martínez, Molina, Cristian Romero, Otamendi e Acuña (Tagliafico); Enzo Fernández (Paredes), De Paul, Mac Allister e Lo Celso (Nicolás González); Messi (Di Maria) e Julián Álvarez (Lautaro Martinez). Técnico: Lionel Scaloni.

*Sob a supervisão do editor Léo Santana

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