Pouco se sabe sobre como vive atualmente Michael Schumacher, um dos grandes nomes da história da Fórmula 1. O ex-piloto sofreu um grave acidente de esqui em 2013 e, desde então, basicamente tudo ao seu redor é um mistério para os fãs de automobilismo e a imprensa.
As poucas informações conseguidas davam conta que Schumacher sofreu traumatismo craniano e lesões cerebrais, além de ter ficado um tempo em coma. O ex-piloto ainda estaria começando a se comunicar novamente.
Segundo seu advogado, Felix Damm, a intenção das restrições é apenas preservar a imagem do heptacampeão. "Isso sempre foi sobre proteger as coisas privadas. Nós pensamos se emitir um relatório final sobre a saúde de Michael seria o jeito certo de fazer isso", explicou ao portal alemão LTO.
No entanto, Damm explicou que a imprensa entraria sempre em contato para pedir novas atualizações sobre Schumacher, o que fez a família recuar em fornecer detalhes.
"Mas isso não seria o fim. Seria necessário fazer atualizações constantes. Eles [a imprensa] poderiam receber esses relatórios de novo e de novo e ainda perguntar: 'E como está agora', um, dois ou três meses após a mensagem. Então, se nós quiséssemos tomar alguma atitude contra isso, precisaríamos lidar com o direito da mídia de perguntar sobre um assunto do qual falamos anteriormente", explicou.
Johnny Herbert, ex-companheiro do alemão na Benetton, acredita que se fala pouco do ex-colega porque não coisas boas a dizer. "Nunca há notícias. O que sabemos é que não há notícias positivas".
Roger Benoit, jornalista e amigo de Schumacher, disse que não há muitas informações sobre o ex-piloto, mas que o caso dele é grave. "Não. Só há uma resposta para esta pergunta e seu filho Mick a deu em 2022, em uma de suas raras entrevistas: 'Eu daria tudo para falar com o pai'. Esta frase diz tudo sobre como seu pai está há mais de 3.500 dias. Um caso sem esperança".
No documentário 'Schumacher', Mick — que também entrou na F1 e atualmente é reserva da Mercedes — declarou: "Acho que papai e eu nos entenderíamos de uma maneira diferente. Simplesmente porque falamos uma linguagem semelhante - a linguagem do automobilismo. E teríamos tantas coisas para falar… É precisamente isso que fica na minha cabeça, porque se fosse possível, seria magnífico. Daria tudo para que isso acontecesse".