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deu ruim - 28/05/2025, 16:00 - Da Redação

Sindicato repudia demissão após crítica de Fábio de Melo

Gerente de cafeteria foi demitido após atrito com o padre; entenda

adre Fábio de Melo relatou nas redes sociais um episódio ocorrido em uma cafeteria da rede Havanna, em Joinville
adre Fábio de Melo relatou nas redes sociais um episódio ocorrido em uma cafeteria da rede Havanna, em Joinville |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sitratuh) de Joinville, em Santa Catarina, se manifestou publicamente contra a demissão de Jair José Aguiar da Rosa, de 36 anos, ex-gerente da cafeteria Havanna, após uma polêmica envolvendo o padre Fábio de Melo.

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A entidade sindical classificou como injusta a atitude da empresa, que desligou o funcionário após o religioso relatar, em suas redes sociais, um suposto mau atendimento na unidade da Havanna. Em nota, o Sitratuh afirmou:

“A Sitratuh vem a público manifestar veemente repúdio à conduta da empresa que demitiu um de seus empregados após a divulgação, por um influenciador religioso de grande alcance, de um vídeo nas redes sociais relatando suposto mau atendimento em uma de suas lojas.”

Segundo o sindicato, a cafeteria não teria apurado os fatos de forma adequada, optando por agir de maneira precipitada em busca de minimizar os impactos à sua reputação. “Culpabilizou injustamente e isoladamente o empregado através da imediata dispensa”, afirma o texto.

Ainda de acordo com o Sitratuh, Jair foi alvo de um típico caso de "cancelamento virtual", após ter sua imagem exposta nacionalmente por meio de vídeos de câmeras internas, sem qualquer investigação prévia.

Relembre o caso

A polêmica teve início no dia 10 de maio, quando o padre Fábio de Melo relatou nas redes sociais um episódio ocorrido em uma cafeteria da rede Havanna, em Joinville. Segundo ele, ao tentar comprar um doce de leite, percebeu que o valor no caixa era superior ao anunciado na prateleira. O religioso alegou que o gerente foi ríspido ao se recusar a ajustar o preço.

“Ele veio e falou alto, pra todo mundo ouvir: ‘O preço é este. Quem quiser levar, que leve, não posso mudar no meu sistema’”, disse o padre em vídeo publicado online.

Jair José Aguiar da Rosa, gerente responsável no momento, foi demitido logo após a repercussão da queixa. Em entrevista ao site NSC Total, ele afirmou que sequer falou diretamente com o padre, e que a interação ocorreu com um integrante da equipe que o acompanhava.

“Estão me massacrando. Ele [o padre] destruiu a minha vida. Se a gente dialogasse, a conversa era diferente. Jamais fui desrespeitoso”, desabafou o ex-gerente, que afirmou ter descoberto sua demissão pela imprensa.

Jair relatou que no momento da situação estava organizando enfeites para o Dia das Mães e foi chamado ao caixa para esclarecer o preço de dois tipos de doce de leite. Ao constatar que a placa com o preço estava em local equivocado, mas com o valor correto, retornou ao seu posto sem interagir diretamente com o padre.

“Do nada, tem um país todo te massacrando, falando mal de você. Escutaram a versão do padre e ficou por isso mesmo. Estou muito abalado emocionalmente”, afirmou ao portal iG.

Veja o momento da confusão:

Em nota oficial, a Havanna reconheceu falhas no atendimento, pediu desculpas ao padre Fábio de Melo e declarou que está adotando medidas internas para reforçar seus padrões de atendimento.

Enquanto isso, o Sitratuh segue acompanhando o caso e defende que situações como essa não podem ser resolvidas com demissões precipitadas baseadas em pressão pública.

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