Diversas pessoas passaram mal durante a apresentação da ópera Sancta, na cidade de Stuttgart, sudoeste da Alemanha, no último final de semana. Cerca de 18 espectadores precisaram de atendimento de primeiros socorros após a cena.
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A apresentação - baseada em uma ópera da década de 1920 - incluía piercing ao vivo, relações sexuais não simuladas e grandes quantidades de sangue falso e real. Efeitos estroboscópicos, alto volume de som e incenso também são usados. A direção de cena é da coreógrafa Florentina Holzinger.
A assessoria de imprensa da Ópera de Stuttgart não soube dizer quais atendimentos médicos foram realizados, mas chegou a emitir um aviso com relação à classificação etária.
"A espiritualidade e a sexualidade estão no centro da noite – mas também a crítica à religião e um olhar crítico sobre a violência religiosa e social. Atos sexuais acontecem no palco”, diz comunicado.
A Igreja já havia criticado a apresentação em Viena, que se seguiu à estreia na cidade de Schwerin. O teólogo vienense Jan-Heiner Tück criticou Sancta por reproduzir clichês conhecidos. Freiras que rompem os muros do mosteiro para experimentar a liberação sexual é, segundo ele, "uma narrativa um tanto simplista".