30º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Entretenimento

nas telonas - 28/01/2025, 21:55 - Artur Soares - Atualizado em 28/01/2025, 22:12

Salvador recebe pré-estreia de Kasa Branca com presença do diretor Luciano Vidigal

Recheado de drama, filme é baseado em história real

Salvador recebeu a pré-estreia de 'Kasa Branca', filme inspirado em uma história real
Salvador recebeu a pré-estreia de 'Kasa Branca', filme inspirado em uma história real |  Foto: Artur Soares / MASSA!

O Cine Glauber Rocha se tornou palco para uma história repleta de sensibilidade. Na noite desta terça-feira (28), Salvador recebeu a pré-estreia de 'Kasa Branca', filme inspirado em uma história real. O evento contou com a presença de Luciano Vidigal, diretor do longa.

Pré-estreia de 'Kasa Branca' no Cine Glauber Rocha
Pré-estreia de 'Kasa Branca' no Cine Glauber Rocha | Foto: Artur Soares / MASSA!

O filme acompanha Dé (Big Jaum) que, com a ajuda de dois amigos, precisa aproveitar os últimos momentos de vida da sua avó, Dona Almerinda (Teca Pereira), que está em estado terminal de Alzheimer.

Leia mais:
Assista: Paolla Oliveira passa por perrengue ao tirar look de Carnaval
Andressa Urach dá um trato na 'ppk' e fica 'off' do mundo pornô
Baby do Brasil deve quantia gorda e pode perder casa no RJ

O enredo foi baseado na vida dos vizinhos do diretor. "Eles eram meus vizinhos. O Dé eu vi crescer e a Dona Almerinda me viu criança. Eles estavam do meu lado, do lado da minha casa. Aquilo me tocou e eu falei 'cara, isso precisa virar filme'", contou Luciano Vidigal em entrevista ao MASSA!.

Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes e Big Jaum
Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes e Big Jaum | Foto: Artur Soares / MASSA!

O cineasta descreveu como foi o processo de desenvolvimento do enredo. Ele conta que, conforme foi se aprofundando na história dos vizinhos, acabou percebendo o poder de cura que existia no cinema. "Todo esse processo de construção e formar essas história foi um grande aprendizado. Eu fui aprendendo como o cinema pode curar", afirmou.

Morador do Vidigal, Luciano defendeu a importância de lançar um filme que se passa dentro de uma periferia. Ele argumenta que existe uma grande variedade de vivências dentro da favela. "Tem muitas histórias ali que são singulares e que eu posso usar o cinema como uma ferramenta para comunicar essas histórias para o mundo", pontuou.

O diretor ainda ressaltou o impacto que histórias ambientadas em comunidades periféricas tem para o cinema. O diretor enfatiza que, por muito tempo, a sociedade construiu uma imagem equivocada sobre essas regiões e seus moradores.

"Eu acho que a gente foi violentado. O corpo preto no audiovisual ficou durante muitos anos preso a estigmas e estereótipos. A maioria das pessoas que moram na favela são pessoas que trabalham, que carregam a cidade nas costas. A gente precisa falar desse povo, que é um povo digno e que resiste"

Relação com o cinema baiano

Filho de pais baianos, o diretor falou sobre sua relação com o estado. "É minha segunda casa. Tem um axé aqui que me renova", afirmou.

Luciano também falou sobre a potência cinematográfica que existe na Bahia. O cineasta comentou a relevância cultural do estado. "A Bahia é muito potente culturalmente. Acho que aqui tem uma relevância para o cinema negro que me atraí muito", acrescentou.

Por fim, ele também enfatizou como a região Nordeste pode somar para o cinema brasileiro. Segundo ele, o país ainda tem muito a aprender com as obras nordestinas. "O Nordeste tem muito a falar para o Brasil, a ensinar para o Brasil. Eu amo o cinema brasileiro e acho que a gente aprende muito com o cinema nordestino no geral".

Assista ao trailer:

exclamção leia também