
A mulher presa por lesão corporal após morder pessoas dentro de um camarote no Sambódromo do Rio de Janeiro negou os crimes e acusou a Guarda Municipal carioca de abordagem truculenta.
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Na madrugada de terça-feira de Carnaval, Danielle Buenaga foi presa em flagrante por lesão corporal, desacato à autoridade e resistência à prisão, acusada de morder pessoas dentro de um camarote da Marquês de Sapucaí e por tentar morder os agentes da Ronda Maria da Penha, no Rio de Janeiro.
A defesa de Danielle negou que a cliente tenha cometido os crimes de que é acusada, afirmando que tudo não passou de um erro do leitor biométrico que permitia o acesso ao camarote. O advogado de defesa alegou ainda que a abordagem da Guarda Municipal do Rio de Janeiro foi truculenta, aplicando na mulher um ‘mata-leão’ e “o uso indiscriminado de algemas”.
“Nos chama atenção o fato de a respectiva guarnição ser do Grupamento Maria da Penha, cuja função precípua é acolher a mulher vítima de violência e não ‘revitimá-la’”, afirmou o advogado.
As vítimas do camarote não foram identificadas e os policiais não possuíam câmeras corporais.