Quem foi que disse que "meter dança" não é coisa de crente? Ao invés de letras cheias de duplo sentido e sexualização dos 'caras' e das 'minas', o pagodão de Marcos Semeadores se tornou a alternativa perfeita para milhares de jovens evangélicos curtirem de forma abençoada aquele "swingão" contagiante do pagode baiano, enquanto louvam a Deus.
Em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, Marcos Semeadores, de 31 anos, falou sobre os desafios que encontrou ao levar a palavra de Deus para o mundo do pagodão baiano.
"No início foi bem complicado, houveram muitas críticas, muitos "nãos", pensei em desistir por diversas vezes, mas Deus sempre me confirmava em orações que eu continuasse, que eu ainda me tornaria referência no pagode Gospel não só na Bahia, mas no Brasil, e isso sempre me motivou a continuar", revelou o artista.
O pagodeiro gospel começou sua carreira musical no ano de 2015 com a banda "Nós Semeadores". Lá ele acumulou mais de 800 mil reproduções nas principais plataformas de streaming. Após cinco anos, o artista decidiu que estava na hora de cumprir o "ide e pregai o evangelho" sozinho.
"Em acordo com meus músicos, decidi seguir carreira solo levando o nome do projeto de 'Marcos Semeadores', que hoje, graças ao nosso Deus, tem alcançado uma proporção muito maior", comemorou.
Em seguida, Marcos Semeadores afirmou que encontrou no pagode uma estratégia para falar sobre Jesus Cristo com os mais jovens."Por ser um ritmo muito presente na vida dos baianos, traz uma facilidade de me conectar com jovens e crianças. Através desse estilo musical, minhas composições utilizam várias temáticas como o amor ao próximo, a ansiedade, motivação, respeito, paz, esperança para termos um mundo melhor", declarou, afirmando que tem Irmão Lázaro e a banda Som & Louvor como referências musicais.
Por fim, o cantor, que é uma das atrações do Canta Bahia, comentou que o pagodão gospel rompe com a barreira da religiosidade e mostra às pessoas que é possível ser alegre e se divertir na presença do Senhor. "Quero levar uma mensagem de alegria, mostrando que o povo de Deus pode se divertir e louvar a Deus por meio de um ritmo baiano. Quebrando paradigmas e preconceitos, tendo como mensagem principal amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo", completou.