
A defesa do funkeiro MC Poze do Rodo entrou com um pedido de habeas corpus. Os advogados do artista alegam que a prisão foi motivada por uma “perseguição cultural”. A informação é do jornal Extra.
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O advogado Alexandre Manoel Augusto Dias Júnior argumenta que as músicas do cantor são uma “manifestação artística” e que a prisão teria ocorrido pelo simples fato de ele ser um artista do funk — o que, segundo ele, caracteriza uma “perseguição à arte periférica”.
Outro ponto levantado pela defesa é que o cantor não resistiu à prisão e, mesmo assim, foi algemado. Isso, segundo os advogados, contraria a Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita o uso de algemas a situações de resistência ou risco à segurança da equipe policial.
O que rolou?
O funkeiro é investigado por apologia ao crime e por manter ligações com o Comando Vermelho (CV). Supostamente, Poze ajudava a fortalecer o grupo com apresentações feitas exclusivamente em áreas controladas pelo tráfico.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ainda não respondeu ao pedido de habeas corpus.