O cantor Léo Santana ativou o modo sincerão e decidiu falar sobre os artistas que 'caem de paraquedas' nas listas de mais ouvidos nos aplicativos de música. Em entrevista ao Brito Podcast, o 'Gigante' defendeu a teoria de que há uma máfia por trás dos números e que esses cantores devem pagar para ganhar destaque, pois nas ruas não fazem o mesmo sucesso que na internet.
“Eu acho um pouco estranho assim... tem canções que têm batido o número , mas que eu nunca ouvi, mano. Entende o que eu quero dizer? É diferente você ouvir o número 1 do país que a p*rra tá sendo executada de verdade", disparou.
Acabou que virou uma parada mais de dinheiro do que de resultado, de povo, realmente na rua
Entenda a acusação de Léo Santana
O "GG", como é apelidado, colocou a boca no trombone e explicou o ponto de vista dele dando exemplo de dois hits recentes da própria carreira, as canções 'Zona de Perigo' e 'Posturado e Calmo', que tiveram uma repercussão enorme dentro e fora do Brasil.
Assista:
"Posturado e Calmo, que não bateu Top 1, mas ficou ali no Top 20, mas parecia Top 1 no país, porque tava todo mundo executando, era samba, era sertanejo, era fazendo a brincadeira do desafio. E Zona de Perigo foi uma loucura, porque realmente atingiu outra esfera, tipo assim, Top 10 Global", falou.
"Tem canções que apareceram no Top 1 e eu fiquei ‘Desculpa, mas de quem é, irmão?’. Não é desmerecer nem desfavorecer o trabalho, mas é que realmente eu não ouvia. E eu trabalho na rua, eu vivo dessa parada aqui, eu tô o tempo todo vendo tudo aqui, ouvindo as coisas", desabafou.
Leia mais:
Léo Santana revela que cantou mais de 30h e perdeu 10 kg no Carnaval
Projeto 'Léo & Elas', do GG, estreia com grandes nomes da música
Por fim, ele puxou uma reflexão de que as pessoas estão se baseando no sucesso de um cantor pelos resultados em redes sociais e aplicativos, mas não deveriam se apegar a isso.