Depois de quase uma semana de festival, a 19° edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema chegou ao fim. Na noite desta quarta-feira (21), uma multidão foi ao Cine Glauber Rocha presenciar a premiação dos vencedores de cada categoria do evento. Depois da cerimônia, os amantes de cinema puderam curtir uma festa no terraço do cinema.
O evento totalizou 26 prêmios. Cada categoria foi avaliada por um júri oficial e um júri jovem, formado pelos participantes da oficina de crítica ministrada pelo Panorama. "Escolher é difícil. Ter essa curadoria e eleger qual é o campeão realmente é complicado", Ciro Garcez, um dos membros do júri jovem da competitiva baiana do festival.
O festival foi dividido entre competitivas baianas, nacionais e internacionais, cada uma possuindo suas determinadas categorias. No total, foram 138 produções inscritas, cabendo aos jurados o papel de assistir e analisar cada uma delas. "Normalmente, a gente ficava em média cinco horas no cinema assistindo filmes. Então foi um processo desafiador, mas também gratificante", acrescentou Ciro.
O grande vencedor da categoria nacional de melhor filme foi o longa A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora. Por sua vez, na competitiva baiana quem ficou com o título foi o filme “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo. Além do troféu, as produções também receberam premiações em serviços.
Para Garcez, o festival serviu como uma forma de dar o devido destaque para o cinema nacional. "Eu acho que é de suma importância. A gente não tem mais tanto festival como antes. Talvez esse seja o último festival de cinema em Salvador que tenha fôlego ainda", pontuou. Depois da premiação, o terraço do cinema foi palco para uma festa, com direito a bela vista do centro da Cidade.
Confira a lista completa dos vencedores abaixo:
JÚRI OFICIAL
Competitiva Nacional
Melhor Longa: “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora (prêmio em serviços concedidos pela Edina Fujii e pela Mistika)
Melhor Curta: “As Miçangas”, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (prêmio em serviços concedidos pela Edina Fujii e pela Mistika)
Prêmio Especial do Júri (curta): “A Bata do Milho”, de Eduardo Liron e Renata Mattar
• Competitiva Baiana
Melhor Longa: “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo (prêmios em serviços concedidos pela IgluLoc e Griot)
Melhor Curta: “TAMBA: Sinfonia do Invisível”, de Genilson Nery (prêmios em serviços concedidos pela IgluLoc, Griot, 2N Audiovisual e MD Filmes)
Prêmio Especial do Júri (longa): Café, Pépi e Limão” de Adler Kibe Paz e Pedro Léo
Prêmio Flávia Abubakir
Melhor Longa Baiano: “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo (R$50 mil reais em dinheiro)
Melhor Curta Baiano: “O Tempo das Coisas”, de Lara Beck (R$10 mil reais em dinheiro)
Competitiva Internacional
Melhor Longa: “Acromático” (Rússia / Alemanha / Israel), de Maria Ignatenko
Melhor Curta: “Tria” (Itália), de Giulia Grandinetti
Prêmio Especial do Júri: "Mátria” (Espanha), de Álvaro Gago
JÚRI JOVEM
Competitiva Nacional
Melhor Longa: “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges.
Melhor Curta: “Onde a Floresta Acaba”, de Otávio Cury.
• Competitiva Baiana
Melhor Longa: “No Rastro do Pé do Bode”, de Marcelo Rabelo.
Melhor Curta: “O Tempo das Coisas”, de Lara Beck.
JÚRI ORLANDO SENNA
Competitiva Nacional
Melhor Longa: “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora
Prêmio Especial do Júri: “A batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito
Melhor Curta: “Thuë pihi kuuwi - Uma Mulher Pensando”, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami
Prêmio Especial do Júri: Zezé Motta por “Deixa”, de Mariana Jaspe
• Competitiva Baiana
Melhor Longa: “Cosmovisões”, de Marcilia Cavalcante
Melhor Curta: “É d'Oxum: A Força que Mora N’água”, de Dayane Sena
Prêmio Especial do Júri: “Dois Sertões”, de Caio Resende e Fabiana Leite
JÚRI PRÊMIO GAMA
Melhor Curta-metragem de animação: “Coelhitos e Gambazitas” (BR), de Thomas Larson
Menção Honrosa: “Quintal” (BR), de Mariana Netto
PRÊMIO PARADISO PANLAB
Melhor Longa: “Filho de Sabina”, de Laís Mota.
Melhor Curta: “Cabeça Cheia de Planetas”, de Patrícia Moreira.