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Eita! - 24/09/2024, 08:16 - Da Redação

Operação aponta ocultação de valores por empresas de Gusttavo Lima

Inquérito aponta suspeitas de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro

Segundo investigações, empresas do sertanejo receberam cerca de R$ 49,4 milhões de bets investigadas
Segundo investigações, empresas do sertanejo receberam cerca de R$ 49,4 milhões de bets investigadas |  Foto: Reprodução/Instagram @gusttavolima

No mandado de prisão emitido pela Justiça de Pernambuco na segunda-feira (23), a juíza Andréa Calado da Cruz aponta que as empresas Balada Eventos e Produções Ltda. e GSA Empreendimentos e Participações Ltda., pertencentes ao cantor Gusttavo Lima, são investigadas por suspeitas de ocultação de valores oriundos de casas de apostas online. De acordo com as investigações, desde 2023, as empresas teriam recebido aproximadamente R$ 49,4 milhões das casas de apostas Esportes da Sorte e Vai de Bet, também investigadas na operação.

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De acordo com informações do g1, o montante é a soma dos valores recebidos pelas duas empresas entre 2023 e 2024, não incluindo os valores encontrados no cofre de uma das empresas do cantor.

O sertanejo é um dos alvos da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro, o mesmo que motivou a prisão da advogada Deolane Bezerra. As investigações revelam que o esquema criminoso incluía a contratação de influenciadores digitais por casas de apostas esportivas na internet.

Entre as operações suspeitas atribuídas à empresa de Gusttavo Lima, a Justiça menciona a ocultação de R$ 4,9 milhões da HSF Entretenimento Promoção de Eventos, pertencente a Bóris Maciel Padilha, outro investigado na operação. Ambos tiveram suas prisões preventivas decretadas na segunda (23).

Além da ocultação de recursos, a empresa também está sob investigação por supostamente dissimular a propriedade da aeronave Cessna Aircraft, modelo 560 XLS (matrícula PR-TEM), apreendida, em 4 de setembro deste ano, durante a Operação Integration. A negociação da venda do avião com a empresa J.M.J Participações Ltda (Vai de Bet), cujo proprietário, José André da Rocha, estava foragido, foi realizada após a concessão de habeas corpus a ele na segunda-feira (23).

O inquérito policial revela que, para viabilizar a transação do avião, a empresa de Gusttavo Lima recebeu depósitos que somam R$ 22.232.235,53, distribuídos em várias datas. Os valores incluem R$ 16 milhões em 16 de fevereiro de 2024, R$ 2 milhões em 13 de março de 2024, entre outras quantias.

A Balada Eventos e Produções Ltda. é também suspeita de ocultar recursos ilegais das empresas Sports Entretenimento Promoção de Eventos e Pix 365 Soluções Tecnológicas, de Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte. Investigadores afirmam que Gusttavo Lima guardou em um cofre da empresa valores em diferentes moedas, incluindo R$ 112.309, 5.720 euros, 5.925 libras esterlinas e 1.005 dólares norte-americanos.

A GSA Empreendimentos e Participações Ltda., outra empresa do cantor, recebeu, em 2023, valores da Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos e da Pix 365, totalizando R$ 5.750.000 em 14 transferências por PIX, R$ 200 mil também por PIX e R$ 1.350.000 em 5 TEDs. A Zelu Brasil é considerada uma intermediária de pagamentos tanto da Vai de Bet quanto da Esportes da Sorte, com um padrão de transferências similar observado nos casos de Deolane Bezerra.

O processo indica que, ao todo, a GSA recebeu R$ 18.727.813,40 durante o ano de 2023, com R$ 5,950 milhões oriundos de empresas investigadas na Operação Integration, o que representa 31,77% do total de depósitos recebidos pela GSA. Além disso, R$ 1,350 milhão foi transferido da GSA para a conta pessoal de Gusttavo Lima, levando a investigação a considerar o cantor como participante do esquema de lavagem de dinheiro.

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