
Após seis anos, o influenciador baiano Iuri Sheik enfrentará o júri popular nesta terça-feira (20), no Fórum de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano. Ele é acusado de ter supostamente matado, no dia 23 de junho de 2019, o músico e produtor de uma banda de pagode, William Oliveira, na cidade de Santo Antônio de Jesus.
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À TV Aratu, Iuri Sheik confirmou que houve um desentendimento com o produtor, mas negou ter efetuado disparos contra ele. "Não peguei pistola, não atirei em ninguém. Não peguei arma, nunca tive com arma, sempre fui um cidadão de bem, trabalhador e honesto. As pessoas imaginam que foi isso que aconteceu, que puxei uma arma para ele. Sempre fui uma pessoa influente e jamais faria algo por causa de um aperto de mão", disparou.
Por fim, o influenciador baiano afirmou que uma mulher, com quem tinha envolvimento amoroso, foi o pivô do desentendimento com o produtor musical. De acordo com Iuri Sheik, "ela era amante dele" e ele pretende explicar em juízo o envolvimento dessa mulher no caso.
Relembre o caso

O influenciador baiano Iuri Sheik se envolveu em um desentendimento com William Oliveira, ex-empresário da banda de pagode Black Style, após o produtor musical supostamente se recusar a apertar sua mão. O episódio aconteceu em uma festa do tipo "Paredão" noite de 23 de junho de 2019, em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano.
Morte do produtor William Oliveira

Durante a confusão, Iuri Sheik teria disparado duas vezes contra William. Socorrido, o produtor foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, onde permaneceu em estado grave por três dias, mas não resistiu e morreu no dia 26 de junho.
Prisão de Iuri Sheik

Após a confirmação da morte, Iuri Sheik se apresentou espontaneamente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No dia seguinte, a Polícia Civil emitiu um mandado de prisão preventiva contra ele, sob suspeita de homicídio.
Soltura de Iuri Sheik
Em setembro de 2020, Iuri Sheik deixou Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatou o pedido de Habeas Corpus.