O cantor George Roger Waters estava próximo de ficar impossibilitado de vir ao Brasil e realizar shows. Contudo, a Procuradoria Regional do Rio de Janeiro arquivou um procedimento administrativo responsável por esse possível impedimento. A medida também pedia que ele fosse escoltado por policiais, caso ocorresse as apresentações do cantor no Brasil.
A situação teve início após as medidas cautelares serem pedidas pelo fato do ex-integrante da banda Pink Floyd usar um uniforme nazista durante show em Frankfurt, na Alemanha. Na oportunidade, ele apareceu nas redes sociais onde apontou que suas performances eram demonstração explícita de oposição ao fascismo.
Sendo assim, os procuradores Jaime Mitropoulos, Julio José Araujo Junior e Aline Caixeta avaliaram que as medidas cautelares são desproporcionais para o caso concreto e decretaram o arquivamento. As informações foram publicadas pelo O GLOBO.
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"A liberdade de expressão, como garantia que permite a pluralidade de ideias e de pensamentos, fornece mecanismos para que Waters possa ser criticado pelos métodos utilizados e pela escolha da manifestação artística veiculada em seu show, mas não censurado por sua forma de pensar – ainda que a expressão de suas ideias possa ter ocorrido por meio de “comportamentos expressivos” inadequados ou deseducados”, diz trecho do comunicado.
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