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Natal diferente! - 20/12/2024, 13:48 - Da Redação

Mamães Noeis de biquíni são atacadas por dançarem na praia de Itapuã

Confraternização de um grupo de mulheres virou alvo de polêmica nas redes sociais

As Vilãs se reúnem para passear e se empoderar juntas
As Vilãs se reúnem para passear e se empoderar juntas |  Foto: Reprodução/Instagram @vilanzinha.oficial

A confraternização de um grupo com 55 mulheres parou a praia de Itapuã, em Salvador, e também ‘travou’ a internet baiana. Conhecidas como “Vilãs”, elas surgiram com o objetivo de incentivar o empoderamento feminino, defendendo a aceitação de todos os corpos, a diversão e a independência financeira.

Apesar da motivação positiva por trás das Vilãs, que vão completar cinco anos de existência em março de 2025, um vídeo delas dançando durante a festa de fim de ano viralizou nas redes sociais e virou alvo de polêmica.

Assista:

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Internautas e algumas integrantes do grupo alegam que elas sofreram ataques virtuais de pessoas machistas, etaristas, gordofóbicos e racistas. As mensagens maldosas sugeriam que elas não gostam de trabalhar e que estariam na festa às custas de programas sociais, além de outras ofensas contra a aparência delas.

“Quantas pessoas com racismo incubado, uns falando que as moças são feias, outros falando pra usar anticoncepcional, outros falando que elas recebem Bolsa Família, e não pararam pra pensar que estão cometendo racismo disfarçado? Puro racismo? Te incomoda uma preta feliz? Se fossem mulheres brancas, teriam os mesmos comentários? Se faça essa pergunta”, refletiu uma moça.

Organizadora do grupo de pronuncia

Segundo a organizadora do grupo, apelidada de “A Chefa”, os ataques estão sendo motivados apenas pelo fato delas serem mulheres: “Por que os homens podem se reunir para um baba? Por que os homens podem fazer confraternização? Por que os homens podem defender uns aos outros e a gente não pode? A gente pode sim, c*ralho, e isso incomoda. Por isso que esse vídeo está viralizando”.

Veja o desabafo da Chefa:

Ela rebateu os comentários negativos. “No meu grupo tem advogada, no meu grupo tem enfermeira, tem cuidadora de idosos, tem promotora de vendas, que eu sou promotora de vendas e sou empresária, porque eu tenho a minha própria empresa hoje de empoderamento feminino, tem meninas nails designer, que têm o próprio estúdio delas. Não dependemos de Bolsa Família, graças a Deus, mas não que seja algo ruim, porque é um projeto legal”, disparou.

Por fim, ela voltou a falar sobre o machismo presente nas pessoas. “Se tivesse 50 mulheres de silicone, barriga dura, chapada, sabe o que vocês iam dizer? Que eram 50 garotas de programa, porque o problema é porque são mulheres, independente do biotipo delas, o problema é esse”, finalizou.

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