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Desabafou - 06/12/2022, 16:27 - Jade Oliveira

Luigi Baricelli fala de saúde mental e surpeende com diagnóstico

No programa "A Tarde é sua" o ator fala de doença e as consequências para sua carreira

O ator compartilha que o trabalho fez parte do seu processo de cura
O ator compartilha que o trabalho fez parte do seu processo de cura |  Foto: Reprodução RedeTV

Convidado especial para a edição dessa segunda-feira (5), Luigi Baricelli marca presença no "A Tarde é Sua", programa do canal RedeTV. Apresentado por Sônia Abrão e outros colegas de bancada, o programa foi cheio de emoções e conversas sobre a carreira do artista e sua vida pessoal. Em meio a tantos assuntos, Luigi fala de saúde mental e seu diagnóstico de síndrome do pânico.

Ele conta os detalhes de episodios em que a doença atrapalhou sua vida pessoal e seu trabalho. Os sintomas começaram ainda na juventude, e precisou de ajuda para entender do que se tratava todos aqueles sentimentos para que não atrapalhasse o trabalho como ator, de onde tirava seu sustento.

Uma das situações compartilhadas foi o desespero de não conseguir decorar o texto, enquanto sua parceira de cena já estava com tudo na ponta da língua. “Na época, a cada de novela que fazia, parecia que eu estava indo para cruz. Eu não conseguia decorar nada, não sabia mais como fazer aquilo. Via a Letícia Spiller toda maravilhosa decorando três páginas enquanto fazia a maquiagem e ficava com aquela cara de galã triste: ‘Estou ferrado, pois ela sabe e eu não consegui. Vamos passar a cena depois?”.

Logo depois, Luigi revela um dos sintomas das crises de pânico. "Durante o ‘Vídeo Show’ também foi assim, porém, tinha um agravante: Eu tinha síndrome do pânico. Eu acordava por volta das cinco da manhã com o lençol molhado e a Andreia, que estava ao meu lado, também ficava tão molhada, que precisava tomar banho. Eu saía da cama para fazer o ‘Vídeo Show’, que hoje considero a minha cura, e depois voltava para a cama”.

Por fim, o ator compartilha que o trabalho fez parte do enfrentamento do medo e em seu processo de cura. “Eu considero sim o programa como parte do meu processo de cura, pois entrava no estúdio me borrando de medo, com síndrome do pânico, uma coisa louca, e ainda fazer um programa ao vivo? Tudo bem que tinha um TP ali, mas quando morreu o Michael Jackson, que eles me escalaram. Eu torci para elas não me chamarem, mas eles me escolheram e eu suei muito”.

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