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musa da Bahia - 31/03/2024, 12:16 - Da Redação

Léo Kret relembra início da carreira: "Entrei para servir de chacota"

Ex-vereadora afirmou que conseguiu transformar e revolucionar o pagode baiano

Léo Kret afirmou que aprendeu a lidar com público e ganhar a atenção deles com suas habilidades e coreografias
Léo Kret afirmou que aprendeu a lidar com público e ganhar a atenção deles com suas habilidades e coreografias |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conhecida em toda Bahia por sua espontaneidade e humor, Léo Kret abriu o coração e decidiu compartilhar alguns detalhes sobre o início de sua carreira como dançarina de pagodão. Relembrando que era alvo de chacota nos shows, a ex-vereadora ainda contou ao podcast ‘Pagode Por Elas’ que, apesar de tudo, ela conseguiu transformar e revolucionar o pagode baiano.

“Eu entrei para dançar uma música, na verdade, era para poder servir de chacota, porque uma música que falava com termos pejorativos para a comunidade LGBT, com uma mulher trans dançando, era para poder o povo dar risada”, disse ela.

Léo ainda afirmou que aprendeu a lidar com público e ganhar a atenção deles com suas habilidades e coreografias. “Mas quando eu subi no palco e mostrava que realmente eu dançava, revolucionei o pagode baiano com minhas coreografias mirabolantes, as pessoas paravam, não para dar risada, mas para poder prestar atenção nas minhas coreografias”.

“E você via homens, mulheres, gays, jovens, idosos, dançando, dando camblay, jogando cabelo, jogando a perna. Até hoje o povo fica jogando a perna, sei que ela é o crete, entendeu? Então eu realmente mostrei e entreguei, eu falei pronto, agora que eu dei o meu nome e conquistei o meu espaço, agora eu quero uma música falando de mim”, continuou.

Pra finalizar, a primeira parlamentar transexual do Brasil destacou o momento em que começou a cantar e como usou a voz como forma de protesto e empoderamento, especialmente em questões relacionadas à comunidade LGBT.

“E aí foi evoluindo, aí foi quando eu peguei o microfone e comecei a cantar e mostrar que eu estava ali também como uma pessoa empoderada. Que a gente estava entrando na cena para poder fazer história, comecei a usar aquele espaço para poder fazer os meus textos de uma forma de protesto que só nós sabíamos, a população LGBT, porque só a gente sabia quando eu falava aquilo ali, porque a gente passava aquilo ali no dia a dia”, concluiu.

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