O fim de ano definitivamente é do baiano Lázaro Ramos. No ar em “Elas por Elas”, na rede aberta, o ator também estrela “O Primeiro Natal do Mundo”, que estreou recentemente na plataforma de streaming Prime Vídeo, e ainda está em cartaz com “Ó Paí, Ó 2”, e em breve, com “Minha Irmã e Eu”, que estreia no dia 28.
E como ter tempo para tantas gravações? Em entrevista ao Cineinsite A TARDE, durante o red carpet de “Minha Irmã e Eu”, na noite de quarta-feira, 13, o artista disse que nem ele sabe como consegue aguentar a “correria” da agenda. “Mas eu estou feliz, sabe porque? Porque eu acho que a gente precisa fazer histórias para o nosso público brasileiro e resgatar essa relação de afeto pelo nosso cinema, né? Acho que as histórias, inclusive todas as três, têm muito essa essência, né? Todas as três têm um humor tipicamente brasileiro, um personagem que a gente se identifica, então, vale a pena ficar um pouquinho mais cansado”, afirmou, se referindo aos três filmes dos quais participa.
No trio cinematográfico de Lázaro, uma produção, em especial, já ganhou o coração dos baianos e também dos nordestinos. Trata-se de "Ó Paí, Ó 2", que se tornou a maior bilheteria nacional no Nordeste em 2023. O longa acumulou renda de R$ 2.2 milhões somente na região, e até a segunda-feira, 11, já havia sido visto por mais de 154 mil espectadores em todo país.
Na Bahia, a procura por ingressos foi tanta que as sessões de pré-estreia pagas precisaram ser ampliadas. Lázaro disse que é “lindo” ver o quanto o público “abraçou” o filme.
“Nossa, é muito lindo perceber como o filme está sendo abraçado, especialmente, na Bahia. As pessoas, mantendo a identificação, indo às salas de cinema. Acho que faz jus a história que está sendo contada, né? Que é um pedacinho da Bahia, feito para os baianos, por baianos. É natural e a gente tem que comemorar”, celebrou.
O artista disse ainda esperar que o sucesso do filme possa voltar as atenções dos grandes estúdios para a produção de filmes na Bahia e para os cineastas locais.
“A gente tem capacidade para atrair público. Atores talentosos e com potencial de história. Eu sempre fico torcendo para que esses exemplos abram mais portas, inclusive, para os cineastas baianos que a gente tem uma geração de cineastas que estão aí doidos para contar histórias. É o que a gente quer”.
*Viajou à convite do evento