Caso que chocou o Brasil, na última semana, a morte precoce da ex-sinhazinha do Boi Bumbá Garantido, Djidja Cardoso, na última terça-feira (28), em Manaus, ganhou um novo capítulo. Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), divulgado nesta segunda-feira (3), constatou a causa da morte da empresária.
De acordo com o laudo, Djidja morreu devido a um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. "A morte foi causada por depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”, diz o laudo.
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O inchaço no cérebro da empresária teria afetado a parte do órgão responsável pelo controle do coração e da respiração, levando à falência dos sistemas. No entanto, o laudo não especifica o que teria levado Djidja ao quadro. Nos próximos dias os resultados da necrópsia e exame toxicológico poderão dar novos rumos à investigação.
Seita religiosa
A polícia de Manaus investiga ainda a possibilidade da empresária ter morrido de overdose medicamentosa, causada pelo uso de cetamina, substância que causa alucinações em humanos.
Dois dias após a morte de Djidja Cardoso, sua mãe, Cleusimar Cardoso, e seu irmão, Ademar Cardoso, foram presos em Manaus. Na casa da família, foram encontrados diversos frascos da substância, além de seringas.
A principal suspeita é de que a família participava de uma seita religiosa, que com o uso das substâncias, levava os envolvidos a um quadro de alucinação, onde acreditavam que a mãe da empresária era Maria, o irmão, Jesus Cristo, e Djidja, Maria Madalena, ambos figuras religiosas.