O Ministério Público acusou o humorista Nego Di de propagar fake news sobre as enchentes que está acontecendo no Rio Grande do Sul devido as fortes chuvas. A ação foi aceita pela Justiça do estado que determinou que o ex-BBB exclua as publicações feitas sobre o assunto.
"A disseminação de informações inverídicas, sem embasamento na realidade sobre a atuação estatal, atrapalham o delicado trabalho de socorro, gerando incerteza e insegurança à população, com potencial de desestimular a ajuda da sociedade cível", escreveu a juíza Fernanda Ajnhorn.
Caso o humorista volte a publicar novamente os conteúdos de desinformação, ele receberá uma multa de R$ 100 mil e ainda terá os posts excluídos pelo Meta, que terá 24 horas para apagar a postagem.
As acusações vieram após o ex-BBB publicar um vídeo afirmando que o governo estava proibindo os condutores de atuar no salvamento das vítimas na cidade de Canoas. "Estão proibindo em boa parte da cidade a galera colocar barco na água. Estão pedindo autorização, vê se tem cabimento um negócio desses. Estão pedindo habilitação, arrais das pessoas que estão indo lá de jet ski, estão pedindo arrais para as pessoas que têm barco", disse ele.
A informação chegou a ser negada pela Brigada Militar e pelo governo do estado. No entanto, a fake news já tinha sido propagada e muitas pessoas chegaram a criticar as autoridades.
Apesar de ter sido desmentido publicamente, Nego Di afirmou que os vídeos foram baseados em relatos de voluntários e divulgados no mesmo momento. "Os vídeos postados estão sendo interpretados como essa situação permanecesse e com base nisso, sendo rotulados como 'fake news'. [...] Felizmente, se verificou que as situações denunciadas foram corrigidas/ou melhor orientado os servidores na linha de frente", disse ele, em uma nota enviada ao Splash.
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