O ex-jogador de futebol americano Michael Oher, que ficou conhecido no mundo inteiro por ter sua trajetória contada no filme “The Blind Side - Um Sonho Possível”, iniciou um processo contra a família que fez a sua história de vida ser contada nas telonas. Segundo o ESPN, Oher, alegou que a família criou o elemento principal relatado no filme.
A história de vida que tinha tudo para ser perfeita, após a adoção de Oher, pela família Tuohy, não passou de uma mentira, foi o que o próprio ex-jogador declarou em um processo aberto contra sua possível família adotiva.
Em processo apresentado nesta segunda-feira (14), no Tribunal de Tennessee, ele afirma que os seus supostos pais adotivos, Sean e Leigh Anne Tuohy, apesar de terem o aceitado na casa da família na época que ele ainda cursava o ensino médio, não o adotaram realmente. O casal teria convencido o jovem a assinar um acordo que dava autoridade legal à família para realizar acordo comerciais em seu nome, tornando os dois, em seus conservadores.
Como relembrou Oher, a família Tuohy, informou para ele que conservadores era a mesma coisa que pais adotivos, mas por ele ser maior de idade, as leis diziam que não poderiam adotar. O atleta descobriu em fevereiro deste ano, que o acordo assinado por ele, entregava autoridade financeira para a família, apesar dele não ter nenhuma deficiência física ou psicológica, além de, descobrir que o documento não oferecia nenhum parentesco com a família.
O documento assinado pelo ex-jogador de NFL, proporcionou a toda família o recebimento dos royalties do livro e do filme “Um sonho possível”. Somente o filme estrelado por Sandra Bullock, como mãe adotiva, teve um lucro de cerca de US$300 milhões na bilheteria, além de dezenas de milhões de dólares em vendas de vídeos caseiros.
Ainda segundo a ESPN, se a adoção tivesse realmente acontecido, Oher poderia lidar com os assuntos financeiros que estavam sob seu nome.