
Tal qual na escola, em show grande também rola aquela divisão clássica, entre frente ou fundão. Tem quem sonhe em ser notado pelo ídolo e quem prefira curtir a festa de boa, mais afastado do palco, sem encarar a agonia típica de evento lotado.
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No Festival Virada Salvador 2026, realizado na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio, a galera prefere ficar agarrada na grade ou longe dos holofotes, para curtir sem aperto?
Fabiano Alves, de 42 anos, é do time que curte o fundão. Sem agonia e com a família por perto, o morador de Tancredo Neves chegou preparado e levou até cadeira para garantir mais conforto durante os shows desta terça-feira (30), penúltimo dia do evento.

“Eu fico mais afastado pra ficar tranquilo, sem empurra-empurra e sem aquela agonia de muita gente. Sem falar no calor, que atrás fica mais fresco”, contou. Ele também destacou que, mesmo longe do palco, dá pra acompanhar tudo numa boa graças à estrutura do evento.

Meu nome é agonia
Já Dalva, de 42 anos, é o completo oposto. Fã raiz, ela chegou cedo só pra garantir um lugar coladinho na grade e acompanhar de pertinho Olodum e Bell Marques, atrações desta terça-feira (30).
“Eu fico na frente do palco pra sentir a energia da galera e dos nossos ídolos, que são Bell Marques e o Olodum”, disse. Dalva ainda contou que só curte o festival neste dia, já que na virada vai estar de plantão.

Meio termo
Tem também quem fique no meio do caminho. É o caso de Luiz Carlos Lima, de 44 anos. No domingo (28), ele aproveitou bem perto do palco, mas nesta terça decidiu dar uma recuada por um bom motivo: os filhos.
“No primeiro dia eu fiquei colado no palco e curti bastante. Hoje fico mais atrás por causa da presença dos meus filhos”, explicou, mostrando que, no fim das contas, tudo depende do momento.

