Felipe Prior, ex-participante do Big Brother Brasil, se tornou réu em um novo processo de estupro, após a Justiça de São Paulo aceitar uma denúncia do Ministério Público (MP). O crime teria ocorrido em fevereiro de 2015, durante uma viagem a Votuporanga, interior do estado.
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De acordo com o Ministério Público, o caso ocorreu durante um evento em que Prior, já condenado por um estupro ocorrido em 2014, teria forçado a vítima a ter relações sexuais dentro de uma barraca. A mulher relatou que, inicialmente, foi constrangida pelos avanços do ex-BBB na piscina, o que a fez se retirar para o local onde dormia. No entanto, arquiteto a abordou novamente no local de descanso, utilizando força física para consumar o ato sexual, apesar dos protestos.
Segundo informações do G1, o promotor do caso afirmou que o réu tenta descredibilizar a requerente, alegando que os fatos teriam sidos inventados por ciúmes, uma vez que Prior teria se envolvido com outra mulher durante o evento. "Se quisesse inventar fatos para o prejudicar, ela teria feito isso na época. Inventar acusações tão graves por motivos triviais não condiz com a personalidade da pessoa que sofreu o abuso", destacou o agente da justiça.
As alegações finais do MP revelaram que o abuso só foi interrompido quando uma amiga da vítima se aproximou, permitindo que ela se libertasse da situação. A versão da agredida foi corroborada por de testemunhas e a materialidade do crime foi confirmada. Em depoimento, Felipe Prior nega o uso de violência e afirma que a relação foi consensual. A defesa ainda não fez uma declaração oficial sobre o caso.
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