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Luto no cinema - 14/02/2025, 10:17 - Amanda Souza

Famosos e políticos brasileiros lamentam morte de Cacá Diegues; saiba quem era

Cacá faleceu no Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (14)

Cacá Diegues é um dos fundadores do Cinema Novo
Cacá Diegues é um dos fundadores do Cinema Novo |  Foto: Divulgação

O Brasil perdeu na madrugada desta sexta-feira (14) um dos maiores nomes do cinema nacional. O cineasta Cacá Diegues, aos 84 anos, faleceu no Rio de Janeiro, vítima de complicações cardiocirculatórias, conforme informado pela Clínica São Vicente.

O diretor, que se preparava para uma cirurgia, deixa um legado inestimável na história do cinema brasileiro.

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O velório de Cacá será realizado na manhã deste sábado (15), na Academia Brasileira de Letras (ABL), instituição da qual o cineasta era imortal. Em seguida, o corpo de Diegues será cremado no Caju, seguindo a vontade do cineasta.

Políticos e famosos lamentam passagem do cineasta

Vida e obra

Cacá Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo, movimento que revolucionou o cinema brasileiro nos anos 1960, ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros grandes nomes do cinema nacional. Seu trabalho, sempre marcado pela sensibilidade social e política, fez dele uma referência internacional.

Ao longo de sua carreira, Cacá Diegues dirigiu mais de 20 longas-metragens, muitos dos quais se tornaram clássicos da cinematografia brasileira. Entre suas obras mais premiadas estão “Xica da Silva” (1976), que trouxe à tona a história da escravidão no Brasil, e “Bye bye Brasil” (1980), que abordou as transformações sociais e culturais do país na época. Outros filmes de destaque incluem “Veja esta canção” (1994), “Tieta do Agreste” (1995), e “Deus é brasileiro” (2003).

O cineasta também deixou uma marca forte no imaginário popular com outros grandes filmes como “Ganga Zumba” (1964), “Os herdeiros” (1969), “Joanna Francesa” (1973), e “Chuvas de verão” (1978). Sua obra “Quilombo” (1984), que retratou a luta dos negros na formação das comunidades quilombolas, é considerada um marco do cinema brasileiro. Mais recentemente, em 2018, Cacá dirigiu “O grande circo místico”, uma adaptação da obra do poeta Jorge de Lima.

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