Desde que o cantor baiano Edcity anunciou que estava de volta ao Fantasmão, muitas pessoas comemoraram a novidade e exaltaram o retorno do pagode com letras reflexivas e groove arrastado. Neste domingo (19), as promessas do público de acompanhar de perto esse reencontro do artista com o grupo foram cumpridas e várias famílias desceram em peso para o Parque da Cidade, em Salvador, para prestigiá-los.
A família de Tatiane Rezende comentou sobre o fato de poder aproveitar a apresentação ao lado de parentes de todas as idades, desde crianças até adultos. “Em meio a tantos ritmos que a Bahia proporciona, as letras das músicas do Fantasmão nos fazem refletir sobre muitos pontos polêmicos, então não é só uma música, é uma reflexão também, e faz parte da nossa vida”, disse Tatiane.
Um fato curioso é que ela conheceu o marido, Ivaldo Oliveira, durante um show do grupo. Desde então, o Fantasmão se tornou muito importante para o casal.
Nos conhecemos no Fantasmão e estamos casados há 15 anos!
“Nos conhecemos em 2009 na Praça da Cruz Caída, no ensaio do Fantasmão, e nos casamos em 2011, então a gente tem uma história com o Fantasmão em particular que nos relembra alguns momentos vividos, tanto do pagode baiano como também do relacionamento”, contaram.
Quem também curtiu o evento em família foi a Priscila Nogueira. Acompanhada pelo marido e pela filha mais velha, ela vestiu o caçulinha no estilo do Fantasmão. O pequeno Fabrício Mota está crescendo escutando as músicas da banda, conhecendo os hits que fizeram parte da juventude dos pais.
A influência para a criança veio de dentro de casa. “O pai dele era de banda, e aí ele gosta do Fantasmão, sempre gostou, então Fabrício nasceu ouvindo o Fantasmão. E aí ele teve a ideia de fazer uma fantasia e pintar o rosto pra esse dia”, revelou Priscila.
Sozinho, acompanhado ou trabalhando: uma festa para todos
Mesmo com o clima de família, o show do Fantasmão também abraçou quem estava sozinho, com amigos ou até trabalhando no local. Para as pessoas que foram ao Parque da Cidade, o mais importante era acompanhar esse momento especial para a banda.
Jace, por exemplo, enfrentou o medo de sair sozinha e decidiu ir ao evento mesmo sem companhia. “Chamei meu filho, minhas irmãs, todo mundo tinha compromisso, mas eu disse: show do Fantasmão com Edcity, eu vou e eu tô aqui”, disse ela.
A fã rasgou elogios para o cantor: “Edcity é humilde, abraça as pessoas simples. Isso me conquistou. As letras são como as de Edson Gomes, falam a verdade. Música boa é pra ser vivida, pra ser recordada e pra ser ouvida”.
Já a vendedora ambulante Geovana Bacelar, que estava na festa a trabalho, conciliou a venda de bebidas com o coração de admiradora. Moradora de Cajazeiras, ela não queria perder a oportunidade de fazer o ‘corre’ no show e, ao mesmo tempo, acompanhar o ídolo.
“Vou vender e curtir, vou fazer os dois. Edcity é sensacional, não tem o que dizer, e é bom que movimenta aqui a região”, finalizou.
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