O cantor baiano Tierry está sendo processado na Vara Trabalhista por dois ex-funcionários, que juntos reivindicam mais de R$ 3 milhões em indenizações. Um deles alega que perdeu parte da audição enquanto trabalhava com o artista.
Os profissionais reivindicam direitos e indenizações por passarem anos trabalhando de maneira informal e, segundo eles, sem remuneração justa.
O técnico de som Paulo Roberto Santos afirma nos autos do processo que trabalhou por seis anos de maneira informal, sem benefícios, com carga horária exaustiva, em expedientes que começavam às 23h de quinta-feira e terminavam às 12h da segunda. Com todo esse tempo de exposição excessiva a altos volumes, ele desenvolveu problemas auditivos que resultaram em perda parcial da audição, o que o impede de trabalhar.
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O músico Edvaldo Oliveira conta que os pagamentos à equipe costumavam ser feitos “por fora” e que, quando solicitou a assinatura de sua carteira de trabalho, a equipe de Tierry se recusou. Edvaldo afirma que trabalhou com o cantor de 2017 até o ano passado e recebeu o último pagamento em maio de 2024, no valor de R$ 10.500.
Cada ex-funcionário solicitou um valor de indenização. Paulo Roberto Santos, por danos morais, doença ocupacional e direitos trabalhistas, pediu R$ 2.626.253,32. Edvaldo Oliveira solicitou R$ 1.255.675,82 por violação de direitos trabalhistas. Se condenado, Tierry terá de desembolsar quase R$ 4 milhões.
Até o momento, Tierry e sua equipe não se pronunciaram.
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