O militar Lucas Souza ex-marido da cantora Jojo Todynho foi intimado a comparecer na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), no Rio de Janeiro, na segunda-feira (12), para prestar esclarecimentos. O caso ganhou repercussão após Jojo Todynho registrar um boletim de ocorrências e pedir medida protetiva contra o ex-marido. Caso o militar não compareça no local no dia e horário determinados, sem qualquer justificativa, incorrerá no crime de desobediência, previsto no Artigo 330 do Código Penal.
Jojo Todynho surpreendeu a web ao anunciar que havia registrado um boletim de ocorrências contra o ex-marido, no último sábado (10) após ter sido procurada pelo militar através de mensagens no celular. Além disso, nos últimos dias, ele teria “surtado” após a cantora se negar a conversar com ele. De acordo com informações colhidas pelo portal Emoff, Lucas Souza vinha cometendo violência psicológica contra a ex-esposa, afirmando que ela teria destruído a vida dele, além de xingá-la de todo tipo de palavrão.
A apresentadora pediu ainda uma medida protetiva contra o militar, para que ele volte a procurá-la, nem frequentar os mesmos lugares em que ela esteja. A advogada Nathalia Azevedo, declarou. "Lucas está mandando mensagem querendo conversar e dizendo que não é possível que ela tenha acabado o casamento dessa forma, manda foto dos dois juntos, na tentativa de sensibilizá-la para que eles possam conversar. A partir do momento em que ela disse ‘não’, ele se revoltou e começou a xingá-la, xingamentos horríveis. E a violência contra a mulher não é só a violência física ou a sexual, é também a violência psicológica”, contou a advogada.
Nathalia ainda destacou que a equipe jurídica precisa respaldar a apresentadora, uma vez que não se sabe até que ponto as pessoas podem chegar. “E o que ele está fazendo com o psicológico dela quando ele xinga? Disse que ela destruiu a vida dele, que ele veio pro Rio… Então assim, dá medo, né? O que a pessoa pode fazer? A gente não conhece o outro. Existem tantos casos de mulheres que foram mortas, enfim, a gente não sabe até onde a pessoa pode chegar”, completou.
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