Acumulando mais de 15 milhões de seguidores no Instagram, a cantora Ana Castela se envolveu em um suposto golpe milionário. De acordo com o empresário Agesner Monteiro que atualmente detém contratualmente 20% de participação na carreira da artista, acusa Ana e seus sócios de afastá-lo ilegalmente das participações e dos lucros, privando-o de ganhos de shows, royalties e contratos publicitários, em valores que podem ultrapassar R$ 150 milhões. As informações são da colunista Fábia Oliveira.
Ainda segundo a colunista, o afastamento teria ocorrido em 2022, quando a carreira de Ana despontou, mesmo existindo um contrato válido até abril de 2027.
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O documento foi assinado por Agesner, empresários, Ana e os seus pais. A decisão de excluí-lo das participações sem justificativa formal foi unilateral, atitude classificada por ele como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.
Ainda de acordo com o empresário, ele teria cumprido todas as obrigações contratuais, realizando investimentos financeiros significativos que impulsionaram no “boom” que é Castela. Inclusive dando aporte para a produção da música Boiadeira Remix, com DJ Lucas Beat, que marcou a estreia da jovem.
E o investimento não para por aí. Agesner teria viabilizado financeiramente a participação com a cantora Melody no sucesso Pipoco, que permaneceu por três meses consecutivos no topo do Spotify Brasil, fazendo com que Ana consolidasse a sua projeção nacional.
Tentativas de acordo
O empresário afirma que rolaram tentativas de acordo, mas que as conversas foram encerradas de forma abrupta pelos pais da sertaneja. Agesner acredita que a ruptura se deu por “puro oportunismo”, visando apropriar-se de sua participação nos lucros.
De acordo com Fábia Oliveira, Monteiro apresentou à Justiça documentos, mensagens e análises de projeção de lucros que demonstram a importância de seus investimentos na carreira de boiadeira.
Denúncias
Além de acionar a Justiça, Agesner Monteiro denunciou a cantora, seus pais e empresários ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP).
Eles estão sendo investigados por suspeita de lavagem de dinheiro, estelionato, apropriação indébita, furto qualificado e organização criminosa. Segundo a denúncia, diversas empresas foram criadas para desviar os recursos de forma ilícita.
O empresário também questiona a contratação do advogado de defesa de Ana Castela, que é irmão do juiz inicialmente responsável pelo caso na 7ª Vara Cível de Londrina/PR. Agesner acha que pode ter interferência na imparcialidade do processo.