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Na cena - 28/09/2025, 09:00 - Artur Soares

Eni-O estreia com som que mistura verão, rap e identidade baiana

Cantor lança 'Deixa o Corpo Suar' e aposta em música autoral, limpa e cheia de personalidade após enfrentar preconceito

Cantor Eni-O
Cantor Eni-O |  Foto: Müller Lopes - Semente Films / Divulgação

Uma mistura entre a energia de Salvador e influências do rap, trap e soul. Essa é a proposta do cantor Eni-O, uma nova promessa da música baiana que acaba de lançar seu primeiro som. Intitulada Deixa o Corpo Suar, a canção conta com um ritmo envolvente e a essência do verão brasileira.

A canção foi escrita enquanto Eni-O voltava de uma viagem a Praia do Forte, na Bahia. “Ela não necessariamente tem uma história específica, eu fui juntando ideias, pensando no verão, nessa questão de ser o protagonista da minha vida, essa questão do verão, de dançar”, contou em entrevista ao MASSA!.

Apesar do baiano estar iniciando a trajetória como cantor, sua relação com a arte é antiga. Começou a trabalhar com a música depois que recebeu um convite de um amigo para tocar em uma banda de forró. “Dentro desse convite, eu já fui para a percussão e vi essa possibilidade da música ter um retorno financeiro”, relembrou.

Sendo um forte crítico a canções de apologia, Enio garante que vai investir em uma música mais “limpa”. “Hoje a gente ouve tanta coisa de apelo sexual, coisas que de alguma forma não falam bem da mulher, a questão das drogas. Não é minha praia, eu falo de amor”, disse.

O cantor se demonstra empolgado com o novo lançamento e promete que esse é apenas o início de tudo. “Simboliza uma quebra de correntes, porque eu deixo de estar nos bastidores como músico e passo a estar a frente”.

Enfrentou o preconceito

A trajetória do cantor foi repleta de obstáculos. Inicialmente, Eni-O buscava alguém para dar voz às suas composições, mas ninguém deu uma oportunidade para seu trabalho.

“Eu falei ‘se eu não posso ter alguém que cante as minhas músicas, ninguém que dê ao menos uma oportunidade de ouvir, eu mesmo que vou cantar’”, relembrou.

O cantor tentou levar sua arte para São Paulo e para o Rio de Janeiro, mas acabou enfrentando o preconceito. “A galera é bem preconceituosa, é bem complicado. A galera só faz dificultar e, quando não consegue dificultar, faz tudo para que outras pessoas dificultem sua vida”, disse.

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