A polêmica envolvendo o lago artificial do atacante Neymar, localizado no Condomínio AeroRural, em Mangaratiba (RJ), ganha novos capítulos. A Sexta Câmara de Direito Público do estado determinou a interdição do espaço atendendo ao pedido da Prefeitura de Mangaratiba. No entanto, a decisão se restringe apenas à parte do lago/piscina, não afetando as demais áreas do imóvel.
"Defere-se a tutela de urgência recursal, a fim de se determinar a manutenção da interdição das obras somente em relação ao lago/piscina, isto é, parte da propriedade, não devendo o ato administrativo causar embaraços e prejuízos à fruição das demais áreas do imóvel. Intime-se com urgência", diz trecho da decisão da desembargadora Lidia Maria Sodré de Moraes.
O jogador Neymar também enfrenta um processo administrativo na Prefeitura, onde busca reverter multas ambientais que chegam a mais de R$ 16 milhões. Até o momento, não há uma decisão final sobre o caso. A situação continua atraindo atenção e discussões sobre questões ambientais e legais envolvendo a propriedade do jogador.
Primeiro embargo
O lago foi interditado pela primeira vez em 22 de junho, após uma vistoria realizada pela Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba e pela Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente. Porém, dois dias depois, os agentes voltaram ao local após fotos de Neymar e de outras pessoas no lago aparecerem nas redes sociais. Então, ao se depararem com novas alterações no local, multaram o camisa 10 do PSG e da seleção brasileira novamente.