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Eita atrás de Vixe - 12/04/2023, 13:11 - Anderson Orrico e Vinícius Rebouças - Atualizado em 12/04/2023, 15:41

Delegado revela mais detalhes sobre o 'Golpe do PIX' da Record

Polícia pede que vítimas se apresentem à delegacia para fazer a denúncia

Delegado Charles Leão em coletiva para falar sobre o caso
Delegado Charles Leão em coletiva para falar sobre o caso |  Foto: Vinícius Rebouças/Portal Massa

No final da manhã desta quarta-feira (12), o delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), Charles Leão, concedeu uma entrevista coletiva para dar detalhes sobre as investigações do caso do PIX da Record, que envolve o repórter Marcelo Castro e outros funcionários.

Segundo Leão, tudo aponta para os crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, entretanto a empresa não pode ser responsabilizada por crimes dos seus funcionários.

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Até o momento dois casos foram identificados com a mesma chave PIX, mas a investigação já encontrou indícios de que mais 11 pessoas também tenham caído no golpe. Até o momento apenas quatro foram ouvidas.

“A polícia precisa localizar as outras sete pessoas envolvidas e pedimos que elas compareçam à delegacia para denunciar. O foco é saber se os fraudadores induziram as vítimas a dizerem a chave PIX que o dinheiro seria direcionado”, disse o delegado.

De acordo com a polícia, a empresa fez uma investigação interna e forneceu todos elementos necessários, exceto o nome e o endereço das vítimas. Já o apresentador Zé Eduardo, conhecido popularmente como Bocão, foi ouvido e pediu “energicamente” que o caso fosse resolvido e os responsáveis identificados e punidos.

“Se a investigação apontar que os autores do crime tentaram contato com essas vítimas para que elas não se apresentassem à polícia, não restará outra alternativa além do pedido de prisão imediata”, revelou Leão.

Ainda segundo o delegado, nenhum dos investigados foi ouvido ainda, mas serão em breve. Outra surpresa do caso foi o envolvimento de rifeiros, que também serão alvo de investigações, já que também praticam crime com o jogo das rifas, que é ilegal.

“A investigação é muito complexa e não depende somente da Polícia Civil. Precisamos até do Banco Central, porque algumas chaves PIX foram desativadas. O banco já recebeu o ofício para identificar a titularidade dessas contas”, contou.

O recorte das investigações começa em novembro e o estopim foi o jogador Talisca, que relatou ter feito uma transferência para uma família que estava necessitando de ajuda, porém descobriu que a chave PIX não era da conta deles. Logo depois, o apresentador do programa foi chamado e informado que tinha alguma coisa errada. Além das vítimas, a polícia também já ouviu outros funcionários da empresa, entre eles cinegrafistas e motorista.

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