29º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Entretenimento

Desabafo - 02/01/2025, 11:40 - Da Redação

Daniela Mercury discursa sobre religiões de matriz africana em show

Cantora falou sobre o assunto ao lado de Margareth Menezes, no Pôr do Som

Daniela Mercury falou sobre a importância das religiões de matriz africana e a intolerância sofrida pelos adeptos delas
Daniela Mercury falou sobre a importância das religiões de matriz africana e a intolerância sofrida pelos adeptos delas |  Foto: Raphael Muller/Ag. A TARDE

Em meio a polêmica envolvendo a cantora Claudia Leitte, que alterou a letra de uma canção de axé para substituir o nome Iemanjá por Yeshua (Jesus em hebraico), Daniela Mercury saiu em defesa das religiões de matriz africana durante o projeto Pôr do Som, na quarta-feira (1º), no Farol da Barra, em Salvador.

Leia mais:

Secretário detona Claudia Leitte e recebe apoio de Ivete Sangalo

“Assunto muito sério”, declara Claudia Leitte sobre críticas e acusação de racismo

Daniela Mercury recebe grandes nomes do Axé e agita tudo no Pôr do Som

Apesar de não citar os burburinhos a respeito da canção ‘Carangueijo’, Daniela fez um discurso sobre o preconceito sofrido pelos adeptos do Candomblé. A fala ocorreu ao lado da ministra da cultura, Margareth Menezes, com quem a artista dividiu o palco.

“Esse ano é ano de Oyá, de Xangô, da Justiça, do amor, da paz, da força, da resistência, da alegria de viver, porque o axé é a força que emana de tudo que é vivo, de cada um de nós. E que a gente aprenda a se amar, porque se o Candomblé sofre preconceito, é porque o preto sempre sofreu preconceito. Isso é uma consequência do racismo”, disparou.

Daniela Mercury ainda reafirmou a relevância dessas religiões para a cultura brasileira: “Então que a gente afirme toda a importância das religiões de matriz africana porque sempre foram perseguidas e são extraordinárias. Nossa cultura nasceu delas. Motumbá. Motumbá-axé. Eu não seria quem sou sem o povo desse lugar, sem os terreiros de Candomblé, sem o povo escravizado, que mantém sua cultura através da sua religião".

Margareth Menezes concordou com a cantora. "Tá na hora da gente pensar melhor e se comportar melhor em relação aos direitos dos povos afro-brasileiros, da sua religião, da sua maneira de fazer, de se vestir, de comer, porque colabora demais com a criação e com esse Brasil imenso", opinou.

Assista:

exclamção leia também