O cantor da banda Navaranda e motorista por aplicativo, Sandro Ederaldimo Meireles, mais conhecido como Sandrinho, está enfrentando um grande 'perrengue' após ser alvo de denúncia e fake news relacionadas a uma corrida realizada na última quinta-feira (5). Uma passageira o acusou de tentar dopá-la, relatando ter se sentido mal, "com o corpo pesado e desnorteada" no carro. Além disso, compartilhou fotos do cantor junto com a acusação em grupos de WhatsApp, dizendo que ele usava uma máscara de gás.
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Nesta sexta-feira (6), o artista conversou com a reportagem do Portal MASSA! e contou a sua versão da história. Ele afirmou que os boatos circulados nas redes sociais sobre o ocorrido são 'fakes' e que tudo aconteceu de forma diferente do relatado.
"Era umas 11 horas, quando eu peguei essa corrida dessa menina na UniNassau, ali na Pituba, pra Federação. No relato, ela colocou que ao entrar no carro, estava no ar-condicionado, e isso é um serviço que eu presto. Porém, ela disse que se sentiu tonta, dizendo (nas redes sociais) que eu estava com uma máscara de gás carbônico e abaixou o vidro. Eu disse que o ar estava ligado, mas também abaixei os vidros e segui a corrida", iniciou.
"Ela ainda questionou sobre o caminho estar errado, e eu disse que estava apenas seguindo o que o GPS estava me direcionando. Então eu segui a corrida normal, deixei ela em casa e continuei com meu trabalho. Fiz outros corridas, inclusive, com o ar-condicionado ligado e só essa pessoa fez essa situação aí", continuou.
Aí agora eu estou aqui correndo atrás dos meus direitos"
Veja o print que circulou na web:
Sem saber que sua foto e nome estavam circulando em conversas e postagens nas redes sociais, Sandro seguiu 'trampando' normalmente, até que foi alertado por um dos parceiros. "Continuei fazendo várias corridas no ar-condicionado, como sempre faço. Aí ontem, o aplicativo me mandou um e-mail de advertência, mas era uma coisa parecendo copiada. Quando eu ia começar a trabalhar com as corridas no In Drive, os colegas começaram a me ligar dizendo que minha foto estava sendo compartilhada em grupos e eu voltei pra casa", contou.
Surpreso com a situação e repercussão do fato, o músico registrou um boletim de ocorrência na polícia e procurou o app para contar sua versão. Apesar de todo o rebuliço, Sandro afirmou que não foi impedido de trabalhar com as corridas.
"O aplicativo não me bloqueou não, não me baniu não, eu liguei, fiz o reconhecimento que tem que fazer todas as manhãs normalmente", afirmou o artista, que segue lutando em busca de justiça.
Carreira musical
Além de motorista por app, Sandrinho também possui uma carreira como cantor de pagode da banda Navaranda, fundada em 2009. Apesar de não ser mais uma banda, ele não considera uma carreira solo, pois apenas inseriu seu nome e seguiu tocando o pagodão baiano.
"A gente tem um segmento do pagode, na mesma linha, posso dizer assim, do Harmonia, É o Tchan, que tem músicas com coreografias, com tema, como Pac-Man. Acabei de gravar uma música agora com o Buja do Timbalada, uma música chamada Quer Papai, tem todas as plataformas digitais. A música tem composição de Buja, Carlinhos Brown, Jorginho Barbosa".
Veja a música: