
João Igor, cantor gospel com quase 1 milhão de seguidores nas redes sociais, foi baleado por um policial militar na quarta-feira (30), dentro do Terminal Rodoviário da Barra Funda, em São Paulo. O artista estava com o irmão, a a caminho de uma apresentação em Bauru, no interior do estado. Após o disparo, ele foi socorrido e segue internado.
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A carreira de João nas redes sociais ganhou força a partir de vídeos cantando louvores em locais públicos, especialmente nas ruas da Grande São Paulo. Pai de 2 filhos e com um repertório evangélico, ele começou a conquistar espaço entre o público cristão e passou a ser reconhecido por registrar momentos do seu dia a dia nas redes.
Um dos episódios que mais repercutiu na net foi uma live feita em março deste ano, durante uma apresentação de rua. Enquanto cantava com o violão em mãos, foi surpreendido pela blogueira trans Fernanda Ganzarolli. Juntos, os dois acabaram louvando a música 'Faz um Milagre em Mim' de Régis Danese.
@deusdemaravilhas2025 Durante uma #Live realizada na rua em #Arujá (SP), a #influencer #trans #FernandaGanzarolli surpreendeu ao se juntar espontaneamente ao cantor #gospel #JoãoIgor ♬ som original - Deus é fiel
Após o ocorrido na rodoviária, Fernanda Ganzarolli comentou o caso nas redes e pediu apuração das autoridades. “Hoje, o João Igor foi cumprir uma agenda e um policial baleou ele. Peço as orações de vocês”, disse a influenciadora.
Defesa fala em abordagem violenta
A advogada do cantor afirmou que "João Igor e o irmão não portavam absolutamente nada" e definiu a situação como "extremamente grave". Segundo a defesa, os dois foram “vítimas de uma abordagem policial violenta dentro de um ônibus”, em um espaço público com grande circulação. As informações são do portal CNN.
O cantor foi atingido no braço e na perna e, segundo a equipe jurídica, ainda está com uma bala alojada na mão. Ele será transferido para realizar cirurgia. Os irmãos já foram liberados após passarem pelo IML.
Por meio de nota, a defesa ainda declarou que está tomando "todas as providências jurídicas cabíveis" para garantir a segurança dos envolvidos e cobrar a apuração rigorosa do caso.