Depois de Capitão América: Guerra Civil, só houve um filme que dividiu a internet em dois times da mesma forma. Godzilla vs Kong foi um evento mundial que conseguiu colocar os fãs da Lagartixa Atômica e do Gorilão para discutir sobre qual dos titãs é mais poderoso. Depois do sucesso em 2021, uma sequência era apenas questão de tempo. Hoje, os dois monstros se encontram de novo nos cinemas com o lançamento de Godzilla e Kong: O Novo Império.
Após dois filmes do Godzilla e um focado no King Kong, a nova continuação aproveita para mostrar um pouco mais sobre o mundo dos titãs. Com o lançamento da série Monarch, o intitulado “Monsterverso” vem crescendo cada vez mais. Conforme as histórias vão abordando novos conceitos, era impossível que esse universo compartilhado não ficasse com uma cara de filme da Marvel.
Tudo segue uma fórmula “heroica”. Por mais que os dois protagonistas não se gostem muito inicialmente, eles precisam se unir de novo para lutar contra um mal maior — ameaça essa que obviamente pode destruir o planeta. Aqui vale mencionar seu favoritismo pelo monstro japonês. Apesar de receber uma nova “melhoria”, o macaco não consegue demonstrar a mesma imponência que o Rei dos Monstros.
Quando se pensa em filmes de monstros gigantes, normalmente é um consenso geral que não se deve ir procurando uma história bem elaborada, mas apenas aproveitar o show dos efeitos especiais. O novo longa é mais um desses casos. Apesar do enredo ser fraquinho, ele consegue entregar o que todo mundo quer ver: boas brigas. O destaque vai para o King Kong, que acaba possuindo o maior número de lutas na sequência.
Assim como é de praxe no “Monsterverso”, o núcleo humano continua sendo a pior coisa da produção. Esses personagens normalmente só estão lá para explicar alguns conceitos quando necessário. De toda forma, é inegável que lentamente os personagens humanos dessa franquia vão melhorando, sendo que nesse novo filme eles não são tão inúteis. Não só isso, como também servem como um bom alívio cômico.
Godzilla e Kong: O Novo Império entrega exatamente o que está nos trailers e absolutamente nada mais que isso. Com uma história questionável e grandes cenas de ação, o longa não se destaca muito dentre outras produções do mesmo estilo.
Passagem pelo Rio de Janeiro
Uma coisa que despertou o interesse de todos os brasileiros fãs da saga foi que, em um dos materiais de divulgação, era possível ver uma cena do filme que se passava no Rio de Janeiro.
Assim como Velozes e Furiosos, o novo Godzilla e Kong: O Novo Império também resolveu fazer sua homenagem à cidade maravilhosa.
A cena é curta e acontece durante o embate final. Depois de saírem da Terra Oca por um portal, os monstros acabam aterrisando no território brasileiro.
Embora seja rápido, o momento fez com que muitos fizessem teorias sobre a aparição de Behemoth, o titã brasileiro.
Conhecido pelas tribos indígenas como Mapinguari, o monstro tem um visual baseado numa mistura de mamute com preguiça. Responsável por proteger as florestas, o personagem fez uma breve aparição em Godzilla II: Rei dos Monstros, depois que o King Ghidorah despertou todos os outros titãs.
*Sob a supervisão do editor Jefferson Domingos