Saulo Fernandes reuniu grandes nomes da história do pagode e do Carnaval, nesta sexta-feira (31), na Concha Acústica do TCA, em Salvador. Ayla Menezes foi uma das convidadas e falou ao Grupo A TARDE sobre a representatividade feminina no gênero.
"Pra mim é um grito de liberdade feliz, potente. Eu canto pagode desde 2007 e eu acredito que esse momento é um momento que efetivamente estamos tendo uma oportunidade de equidade, de protagonismo. Sobe comigo no palco todas as minhas ancestrais, todas as mulheres que galgaram o caminho pra que eu estivesse aqui hoje", ressaltou a cantora.
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A artista também declarou que fica feliz com o momento, e que a sua participação no show de Saulo é uma forma de mandar recado para outras mulheres "que vivem de alguma forma o Pagodão": "É possível e esse lugar está aberto pra elas também. Eu acho que é um momento muito importante pra nós mulheres".
Questionada sobre o Carnaval, Ayla Menezes falou da pipoca, mas desconversou sobre possibilidade de reunir outros cantores do pagode em trio.
"Não sei ainda sobre a gente se reunir Carnaval, a gente ainda não sabe o panorama de todas as agendas, porque são muitas pessoas, então não sei como vai funcionar. Mas eu acredito que vocês podem aguardar o melhor possível. Eu não posso falar muita coisa, mas eu acho que vem muita coisa boa", disse.
Ela completou: "A gente vai ter muito trabalho, e está confirmado o Bloco de Todas as Cores, o meu baile de Todas as Cores, a pipoca de Todas as Cores, que é um trio sem cordas".
Menezes também voltou a falar da alegria em representar muitas mulheres: "É uma sensação de que eu estou trilhando um caminho certo e que estou sendo vista como quero ser vista, como além de mulher eu ser uma pessoa LGBTQIAPN+, eu sou uma mulher pansexual".