
A artista americana Katrina Maclean está sendo acusada de comprar restos mortais de cadáveres para confeccionar bonecas infantis e comercializá-las. Ela vive em Goffstown, nos Estados Unidos, e admitiu ter comprado crânios com o gerente de um necrotério, conhecido como Cedric Lodge.
Mesmo sendo criticada, Katrina considera que suas obras "chocam a mente" e "abalam almas". Mas a mulher não atuava sozinha. Ela e o gerente do necrotério faziam parte de um grupo de pelo menos sete pessoas que atuavam clandestinamente com o roubo de cadáveres.
Acredita-se que o grupo havia invadido a Universidade de Havard, um necrotério e um crematório, em busca de restos humanos. As ações do grupo duraram cerca de cinco anos, se iniciando em 2018 e tendo fim em 2022, quando foram descobertos.
"Alguns crimes desafiam a compreensão. O roubo e o tráfico de restos humanos atingem a própria essência do que nos torna humanos", afirmou o advogado americano Gerard Karam, responsável pelo caso.
O grupo pode pegar até 15 anos de condenação, por atuar no mercado negro.