Candomblecista com orgulho, Anitta não esconde a fé diante das redes sociais, ainda que sofra ataques virtuais de milhares de internautas. Nesta terça-feira (14), a cantora lançou o clipe da música 'Aceita', que já tinha se tornado uma grande polêmica antes mesmo de ser publicado e lhe custou a perda de mais de 200 mil seguidores. O projeto musical reúne manifestações religiosas de vários seguimentos, incluindo o Candomblé, e virou alvo de intolerância religiosa.
Diante de todas as críticas e ofensas que tem recebido desde o anúncio do clipe, Anitta resolveu se pronunciar sobre a falta de respeito com a fé do próximo. "Eu acredito que as religiões são rios que desembocam num mesmo lugar: Deus, a inteligência suprema. Eu não acredito no céu e no inferno, não acredito no diabo... acredito que todos nós temos o poder de manifestar em nós o divino e a diabólico. Quando recebo mensagens de repúdio e intolerância religiosa, não sinto energia divina sendo emanada em minha direção, sinto a energia contrária", refletiu.
A 'Girl from Rio' também explicou aos seguidores sobre as escolhas feitas para as gravações da canção: "Meu novo clipe traz imagens de vários tipos de crenças. Tenho uma paixão profunda por diferentes manifestações da fé, diferentes formas de me conectar com o espírito. Em nenhuma delas sinto que quando morrermos seremos punidos e julgados, sinto que vamos pra onde esteja vibrando a mesma frequência que o meu espírito. E aqui, nessa vida, meu compromisso comigo mesma é vibrar na frequência de maior luz que eu conseguir".
Assista a um trecho do videoclipe:
Em expansão internacional, a artista brasileira aproveitou para refletir sobre os ataques intolerantes terem se intensificado quando ela decidiu falar da sua crença religiosa através da arte. "Eu já falei da minha religião inúmeras vezes, mas parece que deixar um trabalho artístico pra sempre no meu catálogo foi demais para quem não aceita que o outro pense diferente", declarou.
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Por fim, Anitta disse que não tem vontade de se vingar das pessoas que cometem intolerância religiosa e falou que prefere que elas evoluam. "Eu não desejo punir ou julgar nenhuma das pessoas que me atacam neste momento por expor minha religião. Eu desejo que sigam o caminho da evolução. Cada um no seu tempo. Se continuarmos exigindo que o outro pense igual a você, se seguirmos com a intolerância, se não aprendermos a abrir mão de uma coisa ou outra em nome da paz, encontrando um meio termo, nosso mundo vai se acabar em guerra, matando uns aos outros pra ter razão no final da discussão", concluiu.
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