![Evento está sendo realizado neste sábado (18)](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/380x300/Afropunk-Publico-vibra-com-artistas-ineditos-na-Ba0124050700202311182117-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FAfropunk-Publico-vibra-com-artistas-ineditos-na-Ba0124050700202311182117.jpg%3Fxid%3D5849487&xid=5849487)
O Afropunk surge como uma rara oportunidade para os baianos curtirem apresentações de artistas que geralmente estão ausentes na programação dos eventos tradicionais, públicos e privados de Salvador. Neste sábado (18), as primeiras horas do festival foram marcadas pelos shows de grandes cantores da comunidade negra, como Gaby Amarantos e Majur, que levaram o público à loucura ao cantar grandes hits.
![Pedro Gomes](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1240000/0x0/Afropunk-Publico-vibra-com-artistas-ineditos-na-Ba0124050700202311182117-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1240000%2FAfropunk-Publico-vibra-com-artistas-ineditos-na-Ba0124050700202311182117.jpg%3Fxid%3D5849489%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720299464&xid=5849489)
Em entrevista ao portal MASSA!, Pedro Gomes, de 24 anos, refletiu sobre a oportunidade de ver de pertinho artistas que não fazem parte do cotidiano da cidade.
"Para mim, é algo emotivo, pois ver pessoas pretas em um lugar onde hoje em dia podem estar, onde querem estar, e poder apreciar artistas negros no palco, que nem sempre temos a oportunidade de ver, é um privilégio para nós, de certa forma. Isso não acontece todos os dias, especialmente em Salvador, uma das capitais com maior presença negra, afirmou o publicitário.
![Tamires de preto curtindo com os amigos](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1240000/0x0/Afropunk-Publico-vibra-com-artistas-ineditos-na-Ba0124050701202311182117-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1240000%2FAfropunk-Publico-vibra-com-artistas-ineditos-na-Ba0124050701202311182117.jpg%3Fxid%3D5849490%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720299464&xid=5849490)
Em seguida, a professora de história Tamires Teles, 25 anos, afirmou que se sente representada e empoderada ao ver tantos artistas negros sendo valorizados na Bahia.
“Eu acho incrível e eu me sinto representada, não só no cenário visual, mas musical também, porque os artistas pretos merecem toda essa representatividade, todo esse empoderamento e essa visibilidade do evento também. E para além do evento, também é uma mídia de expressão dos corpos negros”, finalizou elogiando os artistas que passaram no palco do Afropunk.