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É sucesso! - 29/07/2023, 07:00 - Vinicius Viana

A ascensão de Rachel Reis: De Feira de Santana para palcos do Brasil

Com apenas 25 anos, cantora viu sua carreira decolar após canção viralizar nas redes sociais

Artista é só amor pela Princesinha do Sertão
Artista é só amor pela Princesinha do Sertão |  Foto: Lucas Nogueira

"Na maresia a gente vai coladinho"... Com esse hit, a jovem baiana Rachel Reis, de apenas 25 anos, viu sua carreira de cantora decolar após a canção viralizar nas redes sociais e plataformas de streaming. Na época, o Brasil enfrentava o auge da pandemia, e a composição da feirense, somada à sua voz envolvente e à pegada contagiante, mas intimista, da música, a colocou como uma das novas artistas mais queridas no cenário musical brasileiro.

Em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, Rachel Reis falou sobre sua consolidação como uma das vozes mais promissoras do Brasil. Ela abordou as descrenças de pessoas da própria terra em relação à sua carreira, comentou sobre a pressão de ter que provar sua arte por ser mulher, preta e nordestina, e ainda revelou quais são seus planos para os próximos trabalhos.

Logo de início, a artista feirense compartilhou alguns detalhes sobre sua vida como artista independente, sem vínculo com uma gravadora, e destacou como as plataformas de streaming abriram oportunidades para que cantores mostrem sua arte. "Eu sou um artista independente, eu não tenho altos investimentos de gravadora, de empresário. É tudo feito ainda na base da correria, dos acordos, mas eu não tenho altos investimentos assim na minha carreira", revelou Rachel Reis.

"Acho que veio para facilitar muita a vida da gente. Acho que é algo que precisa ser mais articulado em relação à forma como a gente recebe pelo nosso trabalho que está ali nas plataformas, mas ainda assim, a gente teve como disponibilizar nossos trabalhos. É uma ferramenta que vem assim para somar, para que pessoas não dependam mais de televisão, tanto assim de altos investimentos como era há alguns anos atrás", acrescentou a cantora.

Santo de casa não faz milagre?!

A feirense comentou sobre todo o reconhecimento conquistado dentro de casa após suas músicas terem estourado na boca do povo fora do estado. "Acho que vem muito da mentalidade de algumas pessoas de que aquilo que tá perto da gente, às vezes, não presta, né? Às vezes, a gente demora um pouquinho pra reconhecer e pra ver o valor daquilo que tá ali perto e que veio do mesmo lugar que a gente. Meio que rola isso, mas também, em contrapartida, tem muita gente que torce por mim na minha cidade, que está apoiando desde o princípio. Infelizmente, é bíblico até, né? mas o bom é que eu posso contar também com pessoas que acreditam e me apoiam. Procuro focar nessas pessoas, mais do que nas pessoas que não gostam. Tenho feito esse exercício", disparou a cantora.

Rachel é uma das cantoras mais queridas do cenário musical brasileiro
Rachel é uma das cantoras mais queridas do cenário musical brasileiro | Foto: Edgar Azevedo

Em seguida, Rachel Reis relembrou o dia em que recebeu o prêmio de "Artista Revelação" da Associação Paulista de Críticos de Arte. "Me senti muito feliz, porque a gente trabalha todo dia pensando em ter o nosso trabalho reconhecido, né? Quando acontece o reconhecimento, é meio estranho até. Demora um pouquinho pra ficha cair, mas eu fiquei muito feliz porque eu lancei em 2020 e, desde então, foi todos os dias emendando um trabalho atrás do outro. Então, é bom a gente ter o reconhecimento, principalmente quando a gente é artista independente", declarou.

Feira no sangue

Rachel Reis declarou seu amor pela Princesinha do Sertão e afirmou que se emociona ao encontrar conterrâneos prestigiando o seu show. "Feira de Santana é minha casa. Na nossa casa, a gente tem questões boas e ruins também; nem tudo são flores, mas eu amo minha terra. É lá que eu vim. É muito bonito a forma como as pessoas conseguem identificar eu estar no show e ver gente de lá torcendo por mim, por ser da mesma casa que eu. Isso é incrível, assim. Naturalmente, carrego comigo as minhas raízes, coisas que às vezes a gente nem percebe; é involuntário, mas tá ali, tá ali na gente. Não tem como a gente não ter inspirações de onde a gente vem, sabe?", enfatizou a artista.

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