
Oi Brasil, oi família, oi Tadeu. Mais um raio-X, e hoje quero falar sobre a eliminação de Lucas Pizane, na noite de terça-feira (16), ao cair no Paredão com Davi e Beatriz.
Pizane errou? Sim, errou por não se posicionar diante dos comentários xenofóbicos, machistas e misóginos dos aliados de jogo. Errou ao temer perder as amizades caso falasse o que realmente pensava. Errou, Tadeu, por se anular para agradar aos outros. Foi eliminado porque, em pleno 2024, a sociedade entende que a falta de posicionamento pode ser um sinal de concordância ou omissão diante de situações extremamente problemáticas.
Acredito, Brasil, que o posicionamento de Pizane no jogo é o mesmo de muitos no dia a dia, que, para não se sentirem rejeitados, acabam ficando calados para não desagradar e assim se sentirem amados, acolhidos e aprovados por um determinado grupo. Mas isso é prejudicial, pois assim não estamos sendo nós mesmos; estamos sendo submissos e colocando os outros em primeiro lugar, e o que acreditamos em segundo plano.
Talvez, o ato de Pizane de não se posicionar diante daquilo que ele acreditava que era o correto tenha sido reflexo do fato de não termos sido ensinados a falar o que sentimos ou achamos quando crianças e repreendidos por adultos, como se isso fosse uma falta de respeito ou uma afronta. No entanto, a filosofia e a psicologia garantem que o ato de se posicionar ajuda no desenvolvimento do pensamento crítico e da autenticidade.
Para encerrar, Brasil, acredito que não se posicionar na vida tem um preço. No caso de Pizane, foi a eliminação do BBB, mas fora do jogo pode ser a perda de uma grande oportunidade, de construção de novos laços e de demonstrar que somos fiéis aos nossos princípios e vontades.
No mais, Tadeu… espero que as pessoas compreendam que se posicionar na vida é escrever a própria história e, sobretudo, se amar e respeitar os próprios limites. Desejo boa sorte para Pizane; ele aparenta ser um menino de bom coração, um menino de ouro, e com certeza vai mostrar verdadeiramente quem ele é fora do programa.
Foi isso, Brasil, até a próxima. Um beijo!
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista Vinicius Viana e não reflete, necessariamente, a opinião do Portal MASSA!.
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