Aos 23 anos, Jefferson Leite, mais conhecido como Jeffinho, está vivendo um momento decisivo na sua trajetória no pagode baiano. Após emplacar sucessos como 'Se deu Sol, é mar' e 'Em Cima da Moto', o cantor anunciou a saída da banda O Maestro, o início de sua carreira solo e revelou a ambição (forte desejo) de levar o pagodão feito e consumido na periferia de Salvador para todas as comunidades no Brasil.
Em entrevista exclusiva para a coluna Sabendo com Vini, do Portal MASSA!, Jeffinho revelou de cara os bastidores da decisão de deixar a banda O Maestro, para fazer do casting artístico da empresa do jogador de futebol Anderson Talisca. Segundo ele, não foi tão repentina quanto pareceu para o público, mas planejado após divergências com sua antiga produtora.
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"Era algo que tinha sido estudado há algum tempo, por questões de trabalho. Eu e meu antigo empresário não estávamos com o mesmo objetivo, então preferimos, de forma amigável, encerrar esse ciclo. Mas não foi algo repentino, foi avisado há mais de um ano", explicou o cantor, que se diz feliz ao afirmar que trabalhar com a sua atual produtora sempre foi um de seus sonhos como artista.
A nova fase foi celebrada com o lançamento do projeto 'TBT do Jeffinho', que ele considera importante neste período de transição e estratégico para divulgação do trabalho solo. "O 'TBT do Jeffinho' foi para relembrar todos os meus sucessos, a minha trajetória, e para que a galera saiba que agora Jeffinho é da Word Produções. É para fazer a galera girar a chave", revelou o artista.
Relembre:
A chegada do álbum inédito
Com a agenda cheia de novidades, Jeffinho anunciou que em outubro lançará um novo álbum musical, focado no verão e que se comunica com a periferia.
"Vem aí um CD com uma linguagem mais voltada para a rua, para a periferia, que a galera gosta de curtir nos paredões", adiantou o cantor, que busca manter a essência do pagodão baiano em seus próximos lançamentos.
Planos para o futuro do pagodão de periferia
Apesar de já ter conquistado muitos dos seus objetivos profissionais, Jeffinho segue sonhando alto e está focado em levar sua música além das fronteiras da Bahia e tornar o pagodão de periferia uma força nacional.
"Eu quero alcançar, em prol do movimento, aquilo que o pagodão de periferia ainda não conseguiu. O funk e o trap conseguiram se expandir por todo o território de forma grande e valorizada. Eu quero ser esse artista que representa o pagodão nacionalmente, que seja valorizado e visto em todo o Brasil. Quero que o pagodão da Bahia, da periferia, seja o apelo popular nas casas de shows e nos grandes festivais", declarou.
Jeffinho fala sobre a importância de sua família na caminhada
Por fim, Jeffinho fez questão de pontuar o quanto sua família tem sido um suporte fundamental para que ele perseguisse e alcançasse os seus sonhos. Grato, ele afirmou que o apoio de seus pais e irmãos foi essencial para chegar onde está hoje.
"Minha mãe sempre me apoiou, meu pai também, e meu irmão me aconselha e cuida do meu financeiro. Ele é um braço direito para mim. Graças a Deus, tive o apoio da minha família. A torcida é muito grande, e sempre, no grupo da família, eles estão falando sobre o quanto de orgulho dou para eles. Um dia, ouvi meu pai dizer que sou o maior orgulho dele. Então, me sinto muito feliz com a minha família", finalizou emocionado.