A notícia de que a cantora A Dama do Pagode teria sido “despejada” de um imóvel avaliado em R$ 1 milhão, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, gerou grande burburinho nas redes sociais e na imprensa baiana nesta segunda-feira (27). Para esclarecer os fatos, a artista conversou exclusivamente com a coluna Sabendo com Vini, do Portal MASSA!, desmentindo o “despejo” e afirmando que houve apenas o cumprimento de uma ordem judicial.
“Eu estava esperando realmente a ordem judicial dizer para eu devolver a casa [e] eles devolveram meu dinheiro. [...] Não teve despejo porque eu não estava morando lá, as minhas coisas que estavam lá”, afirmou a cantora de pagode, que não mora na mansão há um ano. Ela ainda contou que deixou a residência para ajudar uma irmã de santo, que deu à luz a uma menina, e passou a morar em Salvador.
Entenda a disputa judicial
O caso está relacionado a um processo movido pelo influenciador esportivo Yuri Santana, que, em setembro de 2024, ingressou na justiça da Bahia com um pedido de rescisão contratual e reintegração de posse da mansão. De acordo com Caique Calado, advogado do influenciador, A Dama teria dado apenas um sinal de R$ 100 mil como entrada do imóvel, negociado por R$ 1 milhão, mas não concluiu o pagamento dentro do prazo estipulado em contrato.
Disputa judicial pelo valor de entrada
A cantora relatou ainda que acionou a justiça para reaver os R$ 100 mil que deu como entrada do imóvel, onde chegou a morar com sua ex-companheira, a influenciadora baiana Gabriela Messy. Segundo ela, a devolução do valor ainda não foi efetivada.
"Não fizeram devolução do valor. A justiça determinou que eu teria que devolver a casa. Essa parte da passagem do valor a gente tá correndo atrás para devolver, porque eles não querem devolver o valor", afirmou a artista.
Cantora nega confusão na retirada dos móveis
A Dama do Pagode também esclareceu que não houve confusão durante o cumprimento da ordem judicial e explicou que a presença da Polícia Militar foi apenas um procedimento padrão.
“A polícia estava presente apenas porque é o procedimento padrão. Quando o oficial de justiça vai, a polícia o acompanha para evitar qualquer tipo de conflito ou confusão. Mas não houve nada disso. Foi apenas a retirada dos meus pertences, sem problema algum. Não teve briga, não teve discussão, nada. Eu só fui lá retirar minhas coisas. Não existiu essa história de treta”, garantiu a cantora.
Por que a ordem não foi cumprida antes da visita do oficial de justiça?
Por fim, A Dama do Pagode contou que não foi informada por seu advogado sobre o prazo de 15 dias para a retirada dos bens após a justiça determinar a devolução do imóvel para o proprietário. Somado ao fato de não estar mais residindo no local, isso fez com que o servidor do estado não conseguisse contatá-la anteriormente para agendar a retirada de seus pertences.
Nossa equipe tentou contato com o influenciador Yuri Santana, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Atualizaremos a matéria assim que houver resposta.
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