O saudoso cantor, compositor e instrumentista Carlos Pitta, que nos deixou no último dia 7, aos 69 anos de idade, 40 anos de carreira e mais de 15 álbuns gravados, pode ganhar uma homenagem póstuma em sua terra natal, Feira de Santana-BA.
Pitta teve composições gravadas por grandes nomes do axé music e da MPB como Cheiro de Amor, Elba Ramalho, Alcione, Margareth Menezes, Paulinho Boca de Cantor, Trio Nodestino, entre outros. No últimos anos, dedicou sua obra como intérprete ao forró.
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) apresentou uma Indicação ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), na Assembleia Legislativa, solicitando que o novo teatro do Centro de Convenções de Feira de Santana, inaugurado em dezembro de 2024, seja batizado com o nome de "Teatro Carlos Pitta".
O Centro de Convenções e Teatro de Feira de Santana inclui, além do teatro com capacidade para 665 lugares, um auditório, salas para oficinas, camarins e amplos espaços de apoio, sendo um marco para a cultura e o desenvolvimento econômico da Princesa do Sertão.
No documento, Robinson Almeida destacou ainda que Carlos Pitta, foi um dos maiores expoentes da música regional baiana, com uma carreira que ajudou a valorizar a cultura nordestina. O deputado lembrou das obras icônicas de Pitta, como “Cometa Mambembe” e “Todos os caminhos levam a Feira de Santana”, que fizeram história na música brasileira e reforçaram a identidade da cidade e do estado.
“Carlos Pitta foi um artista que sempre colocou a cultura baiana no centro das suas composições, elevando o nome de Feira de Santana em todo o Brasil”, afirmou o parlamentar.
Ao sugerir a denominação do teatro como Teatro Carlos Pitta, o deputado também reforçou o papel do espaço como um centro de fomento cultural. Para ele, a escolha do nome é uma forma de perpetuar o legado do artista e garantir que sua memória seja lembrada pelas futuras gerações, além de consolidar o teatro como um local de expressão e reflexão artística.
“Essa é uma homenagem mais do que merecida, que reforça o compromisso do Governo do Estado com a valorização da nossa cultura”, completou Robinson Almeida.
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