Elevador Lacerda, o nosso queridinho de 'milhões', que une a nossa galera, que conecta a Cidade Baixa à Cidade Alta, que nos leva do Comércio pro Centro Histórico, ou melhor, levava, é... ainda leva, mesmo que aos trancos e barrancos, porque tá um caos total.
É o pico dos turistas, dos baianos, da turma da 'fitinha do Bonfim', lugar certo de fazer aquela selfie top das galáxias com a frase: "Bahia, terra da felicidade". Mas se fosse só pra fotos, como nas Gordinhas de Ondina, seria perfeito. Mas o breguécio lá tá legal não.
Véi, toda vez que vou lá tem uma cabine quebrada, parece até karma. Só de olhar aquela fila parecendo a do CadÚnico me dá logo uma nóia na mente. Na moral, irmão, um rolé de segundos vira uma viagem Salvador-Feira de Santana, sem paciência pra isso.
E vou te contar uma história pra você entender o drama que tá rolando lá. Fui fazer aquele lazer com a família num final de semana desses, aquela presença com a patroa. Como ainda não tenho minha barqueta e grana tá curta, tive que pegar um buzão até o Comércio pra de lá subir pro Centro Histórico. Me quebrei. Cheguei lá 19h40 e já tinham fechado. Fiquei de mãos atadas, bicho! Sete da noite a parada já tava fechada, véi! Tá de brincadeira? Sete da noite?
E a partir daí as coisas só pioram. Sem o Lacerdão, tive que pegar um buzu pra ir pra lá pra cima, forçado a fazer um trajeto mais longo com a patroa e as crianças do lado - tipo a série de Michael Kyle. Até aí, ok, tava empolgado com o rolê. Só um tempo a mais. Só que na hora de voltar pra 'house' foi barril dobrado, pura crocodilagem.
Pire aí! Tinha que voltar pra Suburbana. Minhas opções: descer pro Taboão, na área do Bar de Neuzão, pra negociar com os caras do transporte clandestino; ou pegar dois buzus pra chegar na Calçada, de lá pegar outro transporte, só Deus sabe qual, e só assim chegar no cafofo. Isso tudo orando pra não ter B.O. no caminho. E a opção 3, a sinistrona, pai: andar de noite até a Barroquinha, com tudo vazio, cabeça. Aquele breu da zorra, só alma penada na rua e um monte de Mestre Splinter curtindo os lixos. Isso tudo com a família do lado, pai. Barrote total.
Cheguei em casa com a ajuda da galera do pernoitão clandestino, não passava um agulha - cê tá ligado - de tanto medo. E tudo isso com uma cara de miseravão pra mulher e a filhota não perceberem o medo do papai aqui.
Essa galera da prefeitura parece que tá dedicando todos os esforços e pensamentos para tirar o lazer da rapaziada da quebrada. Façam isso não, na moral. O Pelô é um rolê baratinho, no quilo. Bate um cravinho com o pessoal, curte um som de graça em qualquer praça que tiver rolando e tá tudo lindo e todo mundo feliz.
O rolê de elevador é massa, vista lindona! Não deixem nosso bichinho se acabar, e, na moral, bota essa zorra 24 horas.
Segura a onda aí, pessoal!
Véi, tem gente que não gosta, que foi contra, mas a verdade é que a ciclofaixa da Suburbana é uma mão na roda. Boa pra caminhar, mesmo sendo extremamente perto da pista e na parte central da Avenida Suburbana, entre as duas faixas.
Curto fazer uma caminhada por lá, uma corridinha. Mas ultimamente tá brabo. Lixo como a zorra a qualquer hora do dia. Galerinha, toda região tem horário de coleta de lixo e só passa uma vez por dia. Procurem saber o horário que o 'cheiroso' passa no seu bairro pra jogar suas porcarias na hora certa. E, na moral, não coloque na ciclovia não. Pode causar um acidente pra quem tá andando, pra quem tá de bike ou até pra quem só quer atravessar.
Colabore aí, na moral! Firmeza?
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