Após a porta porta-bandeira da Portela, Vilma Nascimento, ter que tirar os pertences da bolsa para provar que não furtou nenhum item, a loja Dufry no Aeroporto de Brasília, afastou a segurança envolvida no caso.
Embora a polêmica tenha ocorrido na terça-feira (21), só veio à tona nesta quinta-feira (23), após a família expor o caso.
"Eu não roubei nada. Só pode ser porque sou negra. Eu acho isso um absurdo. Eu, negra, estar lá no Congresso, os deputados todos lá me aplaudindo, vindo falar comigo, me beijando, me agradecendo por eu estar lá. Foi lindo mesmo. E depois eu passar por essa vergonha no aeroporto", disse Vilma Nascimento, em entrevista à Globo.
Entenda como foi a abordagem
Durante relatos, parentes de Vilma explicaram que ela aguardava o voo com a filha Danielle Nascimento quando decidiu comprar um refrigerante na loja Duty Free Shop. Nessa ida ao estabelecimento, a porta-bandeira conferiu alguns perfumes e saiu da loja sem comprar nada. Momentos depois, retornou para, então, comprar a bebida.
Na volta, Vilma foi abordada por uma segurança, pedindo para que ela abrisse a bolsa. A filha já havia comprado chocolate, e conta que também foi abordada, mas que a fiscal insistiu para que Vilma abrisse a bolsa.
No meio da confusão, a porta-bandeira da Portela chegou a dizer que abriria a bolsa na presença da polícia. Entretanto, a filha começou a gravar e pediu para que a mãe abrisse bolsa apena por causa da proximidade com a hora da decolagem.